Eslane Paixão propõe construção de moradias em imóveis abandonados em Salvador
Segundo Eslane, há prédios desocupados em Salvador, cujas localizações estão próximas a serviços públicos, como postos de saúde e escola.
Candidata à prefeitura de Salvador, Eslane Paixão (UP) propõe criação de moradias populares em imóveis abandonados na capital baiana. Ela foi a entrevistada desta sexta-feira (30/8) do programa Bom Dia Bahia, da TV Aratu, e do Aratu On.
“A demanda cada vez mais cresce e a prefeitura não acompanha isso. Então, a gente entende que a moradia digna é um direito humano e não pode ser negado para as pessoas ou só para quem tem dinheiro ou só para quem tem ou quer acessar”, pontuou.
De acordo com a postulante ao Executivo soteropolitano, há prédios desocupados em Salvador, cujas localizações estão próximas a serviços públicos, como postos de saúde e escola. “A gente teria uma Salvadora muito melhor e as mais de 100 mil famílias que não tem onde morar poderiam estar ocupando os prédios abandonados, não só do Centro Histórico, como é o caso da ocupação Carlos Marighella ali em frente à praça Castro Alves”, afirmou, citando a ocupação da qual ela foi uma das maiores defensoras.
Eslane propôs, ainda, que a prefeitura rompa a concessão do transporte público com a Integra, e que a prefeitura retome a administração direta dos ônibus. “Eu sofro com isso, inclusive, porque sou usuária desse transporte coletivo e sei que é não só é um caos, mas como assim. A gente trabalha e paga caro para ir vender a nossa força de trabalho e volta para casa, depois de um dia cansado, com os ônibus lotados, sujos e cheio de barata? É horrível”, criticou.
Ela afirma que “o lucro está acima do bem-estar da população”. “Esse custo é gigantesco. Essa administração é tão ruim e não traz nenhum benefício. Então deixa que a gente administra. Deixa que o poder público toma conta disso, inclusive acabando com essa história do lucro do transporte coletivo, que é que deveria ser um bem da população e que é um serviço tão essencial para a gente”, declarou.
A candidata também prometeu acabar o que considera “grandes monopólios” de contratação de atrações, em detrimento dos artistas locais. “A gente entende, primeiro, que a nossa cultura é local e precisa ser incentivada. Inclusive, a partir dos artistas que hoje também passam essas dificuldades que a gente diz aqui que a classe trabalhadora enfrenta: do desemprego, da falta de oportunidades. A cultura na nossa cidade poderia estar presente muito mais, inclusive nas periferias de Salvador”, delineou.
Eslane também tratou sobre o combate à violência. Para ela, a prefeitura precisa debater a desmilitarização da Guarda Municipal. “É preciso ter um instrumento que cuide não só do patrimônio público, mas que acolha a população, porque a Guarda pode fazer e a gente pensa sempre numa lógica de um sistema burguês, capitalista, no qual a questão da violência é tratada com mais violência e as pessoas não precisam disso”, analisou.
“A gente não precisa de um clima de guerra na nossa cidade. A Guarda, hoje, está cada vez mais armada, com fuzis isso com armas pesadas. A gente precisa desse debate humano, onde trabalhadores ambulantes não sejam perseguidos e agredidos”, acrescentou.
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“A demanda cada vez mais cresce e a prefeitura não acompanha isso. Então, a gente entende que a moradia digna é um direito humano e não pode ser negado para as pessoas ou só para quem tem dinheiro ou só para quem tem ou quer acessar”, pontuou.
De acordo com a postulante ao Executivo soteropolitano, há prédios desocupados em Salvador, cujas localizações estão próximas a serviços públicos, como postos de saúde e escola. “A gente teria uma Salvadora muito melhor e as mais de 100 mil famílias que não tem onde morar poderiam estar ocupando os prédios abandonados, não só do Centro Histórico, como é o caso da ocupação Carlos Marighella ali em frente à praça Castro Alves”, afirmou, citando a ocupação da qual ela foi uma das maiores defensoras.
MOBILIDADE URBANA
Eslane propôs, ainda, que a prefeitura rompa a concessão do transporte público com a Integra, e que a prefeitura retome a administração direta dos ônibus. “Eu sofro com isso, inclusive, porque sou usuária desse transporte coletivo e sei que é não só é um caos, mas como assim. A gente trabalha e paga caro para ir vender a nossa força de trabalho e volta para casa, depois de um dia cansado, com os ônibus lotados, sujos e cheio de barata? É horrível”, criticou.
Ela afirma que “o lucro está acima do bem-estar da população”. “Esse custo é gigantesco. Essa administração é tão ruim e não traz nenhum benefício. Então deixa que a gente administra. Deixa que o poder público toma conta disso, inclusive acabando com essa história do lucro do transporte coletivo, que é que deveria ser um bem da população e que é um serviço tão essencial para a gente”, declarou.
CULTURA
A candidata também prometeu acabar o que considera “grandes monopólios” de contratação de atrações, em detrimento dos artistas locais. “A gente entende, primeiro, que a nossa cultura é local e precisa ser incentivada. Inclusive, a partir dos artistas que hoje também passam essas dificuldades que a gente diz aqui que a classe trabalhadora enfrenta: do desemprego, da falta de oportunidades. A cultura na nossa cidade poderia estar presente muito mais, inclusive nas periferias de Salvador”, delineou.
SEGURANÇA PÚBLICA
Eslane também tratou sobre o combate à violência. Para ela, a prefeitura precisa debater a desmilitarização da Guarda Municipal. “É preciso ter um instrumento que cuide não só do patrimônio público, mas que acolha a população, porque a Guarda pode fazer e a gente pensa sempre numa lógica de um sistema burguês, capitalista, no qual a questão da violência é tratada com mais violência e as pessoas não precisam disso”, analisou.
“A gente não precisa de um clima de guerra na nossa cidade. A Guarda, hoje, está cada vez mais armada, com fuzis isso com armas pesadas. A gente precisa desse debate humano, onde trabalhadores ambulantes não sejam perseguidos e agredidos”, acrescentou.
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