Deputado Renato Freitas se pronuncia após briga: ‘Racismo e humilhação’

Deputado Renato Freitas afirma que reagiu após ser alvo de racismo durante confusão no centro de Curitiba

Por Ananda Costa.

Após vídeos circularem nas redes sociais nesta quarta-feira (19) mostrando o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) em uma briga de rua no centro de Curitiba, o parlamentar divulgou um depoimento afirmando que reagiu após sofrer racismo.

Deputado Renato Freitas Do PT. Foto: Redes sociais

Freitas disse que a confusão começou quando um motorista jogou o carro contra ele e uma amiga. “Eu estava com a minha amiga, também negra, atravessando a rua, e o cara tocou o carro em cima de nós”, relatou. Segundo o deputado, o homem baixou o vidro, o xingou e desceu do veículo para iniciar a agressão.

O parlamentar afirmou que não revidou de imediato e que o motorista o seguiu filmando. “Eu não imaginava que ele iria partir para a agressão. E eu também não comecei. Ele estava filmando e era justamente o que ele queria”, declarou.

 

 

Relembre o caso 

O deputado estadual Renato Freitas (PT) fraturou o nariz após ser agredido por um homem no centro de Curitiba (PR), na manhã desta quarta-feira (19).
De acordo com nota oficial divulgada pela assessoria do parlamentar, o agressor ainda não foi identificado e teria iniciado a abordagem sem qualquer motivo aparente.

A assessoria relata que o deputado caminhava pela região central quando foi abordado pelo homem, que iniciou uma série de ataques verbais. Em seguida, o agressor passou a perseguir Freitas por algumas quadras até incitar um confronto físico. Testemunhas registraram parte da briga em vídeo.

Quem é Renato Freitas?

Renato Freitas

Renato Freitas, de 42 anos, é nascido em Sorocaba (SP), é jurista, político, ativista e ex-líder estudantil.

Ele é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), exerce atualmente o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Paraná, e já teve um lançado em Pernambués.

O nome do parlamentar passou a circular intensamente no Brasil e no exterior após sua participação em um protesto pelo assassinato de Moïse Kabagambe, congolês morto em um quiosque do Rio de Janeiro, em 2022.

O deputado se declara socialista e marxista. É considerado parte da ala mais à esquerda do PT e costuma criticar políticas econômicas adotadas por governos do próprio partido, incluindo medidas de Fernando Haddad no terceiro mandato de Lula e de Joaquim Levy no segundo mandato de Dilma Rousseff.

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