Alexandre de Moraes suspende trâmite de ação penal contra deputado baiano Jonga Bacelar
Jonga se tornou réu por supostamente utilizar recursos públicos para pagar o salário de uma empregada doméstica e de uma sócia que residiam em Salvador
Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender o andamento da ação penal que julga o deputado federal baiano Jonga Bacelar (PL) por crime de peculato. O ministro é o relator do caso e concedeu um prazo adicional de 30 dias úteis para que seja realizada uma tratativa final e a celebração de um acordo de não persecução penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O despacho foi publicado no último dia 20, segundo o site Bahia Notícias.
De acordo com o documento, após o prazo estabelecido, a ação será concluída imediatamente. Caso os réus não aceitem os termos do acordo, o Ministério Público Federal seguirá com o prosseguimento legal do processo.
João Carlos Paolilo Bacelar Filho, conhecido como Jonga Bacelar, se tornou réu por supostamente utilizar recursos da Câmara dos Deputados para pagar o salário de uma empregada doméstica e de uma sócia que residiam em Salvador. Segundo a PGR, a denúncia apresenta provas de que, desde o primeiro mandato de Bacelar em 2007, o deputado utilizava dinheiro público para remunerar Maria do Carmo Nascimento e Norma Suely Ventura, que trabalhavam em sua casa e empresa, respectivamente. Ambas nunca exerceram o cargo de secretária parlamentar, conforme destacado no documento da PGR.
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