Deputada Olívia Santana se posiciona a favor da PEC pelo fim da escala 6x1

Durante votação realizada nesta terça-feira (12/11) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) reforçou seu apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala de trabalho 6x1 - em que trabalhadores atuam seis dias consecutivos para folgar apenas um. 

A proposta, apresentada originalmente pela deputada Federal Érika Hilton (PSOL) em parceria com o vereador Rick Azzevedo (PSOL), ganhou novo fôlego com o apoio da bancada do PT, que se uniu à causa após seis meses de tramitação.

Olívia Santana destacou a importância da PEC para garantir melhores condições de trabalho, argumentando que o fim da escala 6x1 é uma questão civilizatória. “O mundo do trabalho precisa ser humanizado, precisamos que trabalhadores ganhem mais e trabalhem menos”, disse.

Apesar do avanço na adesão de deputados da esquerda, a proposta ainda encontra resistência entre os parlamentares de direita. Parte dos deputados argumenta que a mudança pode trazer desafios econômicos para setores que dependem da carga horária intensiva. 

No entanto, Santana e os apoiadores da PEC acreditam que a medida proporcionará um impacto positivo na qualidade de vida dos trabalhadores, reduzindo o desgaste físico e mental. “Se você trabalhar seis dias, você só vai ter um dia para se cuidar, para ir ao médico, curtir sua família, isso é uma loucura”, comenta a deputada. 

Olívia aproveita para convocar a população a participar da manifestação nacional pelo fim da escala seis por um, marcada para o dia 15 de novembro, data que celebra a Proclamação da República.

LEI MOA KATENDÊ

No encontro, Olívia ainda celebra sanção da “Lei Moa do Katendê”, - aprovada no último dia 5 pelo Governador Jerônimo Rodrigues (PT), de incentivo à capoeira como atividade educativa e cultural. A lei conta com um investimento de aproximadamente 18 milhões, e segundo a parlamentar será revestido em contratações e adereços para implementar a atividade nas escolas da rede pública. 

”Eu procuro fazer um projeto que dialogue com o povo. A Capoeira é a marca da Bahia. Isso precisa repercutir nas escolas e nas ruas de maneira digna”, finaliza.

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