Comissão da Câmara adia votação da PEC do voto impresso para agosto
A votação só foi adiada depois que o relator do projeto, o deputado Filipe Barros pediu para o presidente da sessão tempo para fazer ajustes no texto
A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar o voto impresso obrigatório - já nas eleições de 2022 - adiou, nesta sexta-feira (16/7), a votação para depois do recesso parlamentar, que vai do dia 18 ao dia 31 de julho.
A decisão foi anunciada pelo presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), em meio a protestos de deputados da oposição e independentes, que defendiam que a votação fosse feita nesta sexta.
A votação só foi adiada depois que o relator do projeto, o deputado Filipe Barros (PSL-PR) pediu para Paulo Martins um tempo para fazer ajustes no texto. O pedido foi acatado e a votação ficou marcada para a próxima sessão legislativa, que acontece depois do recesso, em agosto.
A perspectiva era de que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pudesse ser derrotada na comissão caso fosse a voto nesta sexta. Por esse motivo, a oposição resistiu ao adiamento.
A PEC é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que afirma que o sistema de urnas eletrônicas não é seguro, embora ainda não tenha apresentado provas de fraudes nas eleições anteriores. Na semana passada, ele chegou a ameaçar a realização das eleições caso o voto impresso seja negado.
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