Carlos Bolsonaro é apontado pela Justiça do Rio como chefe de organização criminosa
O pedido de quebra do sigilo foi feito pelo MP do Rio, que investiga - desde 2019 - a suspeita de contratação de funcionários fantasmas e a prática da "rachadinha" no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi apontado - pelo juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) - como chefe de uma organização criminosa. As informações são da colunista Juliana Dal Piva, do Uol.
Na decisão na qual autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o juiz escreveu que identificou “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado” cometidos pelo parlamentar.
De acordo com Rubioli, "Carlos Nantes [Bolsonaro] é citado diretamente como o chefe da organização, até porque o mesmo efetua as nomeações dos cargos e funções comissionadas do gabinete".
Após analisar os dados apresentados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o juiz escreveu que "os elementos de informação coligidos aos autos - mais notadamente quando se atenta ao vasto acervo de documentos que acompanham o expediente investigatório – apontam para a existência de fortes indícios da prática de crime de lavagem de capitais".
O pedido de quebra do sigilo foi feito pelo MP do Rio, que investiga - desde 2019 - a suspeita de contratação de funcionários fantasmas e a prática da "rachadinha" no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
A defesa do vereador ainda não se manifestou sobre o assunto. Porém, no Twitter, "Carluxo", como também é conhecido, disse:
"Na falta de fatos novos, requentam os velhos que obviamente não chegaram a lugar nenhum e trocam a embalagem para empurrar adiante a narrativa. Aos perdedores, frustrados por não ser o que sempre foram, restou apenas manipular e mentir. É o que mais acusam e o que mais fazem!'.
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