Bruno Reis mantém mistério para mudanças no secretariado

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou nesta terça-feira (17) que não há urgência para anunciar alterações no secretariado para o próximo mandato. A declaração foi dada durante a entrega da Bebeteca Antirracista, no bairro de Periperi, na capital baiana.

Segundo o gestor, as mudanças ocorrerão conforme necessário e não há uma data definida para divulgação. “Eu não estou preso à data do dia 1º de janeiro. Então, não preciso fazer nenhuma mudança agora de imediato”, afirmou.

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Bruno Reis explicou que a decisão será tomada após conversas com os integrantes da equipe, ressaltando que alguns secretários demonstraram interesse em deixar os cargos. “Tem alguns que, pelo tempo, querem deixar a gestão, entendem que precisa dar oportunidade para oxigenação, renovação, e tem outros que têm convites da iniciativa privada. Nós vamos repondo essas peças, avaliando o desempenho dos demais e fazendo os ajustes”, completou.

Um dos nomes garantidos fora da prefeitura, em 2025, é Pedro Tourinho, chefe da Cultura e Turismo. Ele deve deixar o cargo para assumir função no setor privado.

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Pedro Tourinho é único confirmado fora do secretariado de Bruno Reis | Foto: divulgação/Secult

Conforme apurado pelo Aratu On, um nome praticamente certo na gestão municipal, no próximo ano, é Luiz Carlos (Republicanos). Segundo vereador mais votado na eleição de 2024, atrás apenas de Jorge Araújo (PP), o parlamentar deve assumir novamente a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).

Caso a possível movimentação se concretize, o suplente Beca (Republicanos) assume a vaga de Luiz Carlos.

Outro nome que deve se licenciar do mandato é Augusto Vasconcelos (PCdoB). Este, da oposição, contudo, será secretário do Trabalho, Esporte e Renda (Setre), do governo Jerônimo (PT). Com isto, o presidente licenciado do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira (PCdoB), não reeleito diretamente na eleição, ocupará a cadeira.

Em relação ao secretariado de Bruno Reis, o mistério é mantido, inclusive dentro da base. Aliados ouvidos pelo Aratu On indicam que o prefeito guarda “a sete chaves” as mudanças, não abrindo detalhes nem para correligionários.

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