Bruno Reis envia LDO à Câmara; receita estimada é de R$ 13 bilhões
LDO de Salvador prioriza equilíbrio fiscal, investimentos estratégicos e áreas sociais
Por Da Redação.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), encaminhou nesta quinta-feira (15) à Câmara Municipal o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício de 2026. O documento prevê receitas totais de R$13,1 bilhões, valor correspondente ao primeiro ano do novo ciclo orçamentário, que se estende até 2029.
Elaborado com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto da LDO define as diretrizes para a formulação da Lei Orçamentária Anual (LOA). “O projeto estabelece as diretrizes necessárias para fazer de Salvador uma cidade mais justa, moderna e acolhedora para todos os seus cidadãos”, afirmou Bruno Reis, em comunicado enviado à imprensa.
O planejamento considera a manutenção dos serviços essenciais e a ampliação dos investimentos estratégicos, sem comprometer a saúde financeira do município. De acordo com o secretário da Casa Civil, Luiz Carreira, “o PLDO reafirma o compromisso da Prefeitura com o ajuste fiscal e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Vamos seguir assegurando a continuidade dos investimentos sociais e em infraestrutura que vêm transformando Salvador em uma cidade mais justa, moderna e resiliente”.
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O projeto prevê R$880,6 milhões em investimentos a serem viabilizados por meio de operações de crédito com instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Esses recursos devem financiar projetos estruturantes voltados à modernização urbana, mobilidade, sustentabilidade e inclusão social.
A elaboração do PLDO 2026 contou com a participação de todos os órgãos da administração municipal e adotou premissas econômicas conservadoras, alinhadas às projeções dos principais indicadores nacionais. As estimativas incluem crescimento do PIB em 1,7% e inflação de 4,4%, conforme o IPCA projetado pelo Banco Central.
Do total previsto, 86,6% virão de receitas correntes, com destaque para impostos municipais como IPTU e ISS, além das transferências constitucionais dos governos federal e estadual. As áreas sociais terão prioridade na alocação de recursos, especialmente saúde, educação e assistência social.
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O PLDO também institui uma reserva de contingência de R$20 milhões anuais, com o objetivo de garantir sustentabilidade fiscal frente a eventuais imprevistos. A proposta integra ainda a política de estímulo à economia local, por meio de incentivos a setores estratégicos.
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O projeto segue agora para análise e votação na Câmara Municipal. Já o envio do Plano Plurianual (PPA) 2026–2029 está previsto até 31 de agosto, completando o ciclo de planejamento e assegurando maior previsibilidade e transparência na gestão pública.
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