Política

Bolsonaro diz que Brasil não aguenta outro lockdown e coloca Carnaval como assunto do governadores; "fiz minha parte"

"Tudo pode acontecer. Uma nova variante, um novo vírus. Temos que nos preparar. O Brasil, o mundo, não aguenta um novo lockdown. Vai condenar todo mundo à miséria e a miséria leva à morte também. Não adianta se apavorar"

Por Da Redação

Bolsonaro diz que Brasil não aguenta outro lockdown e coloca Carnaval como assunto do governadores; "fiz minha parte"Créditos da foto: Tv Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta sexta-feira (26/11), que o Brasil e o mundo não aguentam um novo lockdown, ao comentar sobre a possibilidade da chegada de uma nova variante da Covid-19. O governante ainda falou que não iria ao Carnaval, caso os governadores decidam manter a festa.


Ele começou falando sobre a nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul. "Tudo pode acontecer. Uma nova variante, um novo vírus. Temos que nos preparar. O Brasil, o mundo, não aguenta um novo lockdown. Vai condenar todo mundo à miséria e a miséria leva à morte também. Não adianta se apavorar. Encarar a realidade. O lockdown não foi uma medida apropriada. Em consequência da política do 'fique em casa e a economia a gente vê depois', a gente está vendo agora. Problemas estamos tendo”, disse Bolsonaro, ao participar das comemorações do 76° Aniversário da Brigada de Infantaria Pára-quedista, no Rio de Janeiro.


A solução, para ele, seriam medidas "racionais". Tanto o presidente quanto os demais integrantes do governo estavam sem máscara. “Eu vou tomar medidas racionais. Carnaval, por exemplo, eu não vou pro carnaval. A decisão cabe a governadores e prefeitos. Eu não tenho comando no combate à pandemia. A decisão foi dada, pelo STF, a governadores e prefeitos. Eu fiz a minha parte no ano passado e continuo fazendo. Recursos, material, pessoal, questões emergenciais, como oxigênio lá em Manaus”, disse.


Segundo Bolsonaro, o Brasil é um dos países que melhor está saindo na economia na questão da pandemia. “Nós fizemos a nossa parte. Se o meu governo não tiver alternativas, todo mundo vai sofrer, sem exceção. Não vai ter rico, pobre, classe social. Temos certeza que dá para resolver esses problemas. Eleições são em outubro do ano que vem. Até lá, é arregaçar as mangas, trabalhar. Tem 210 milhões de pessoas no Brasil que, em grande parte, dependem das políticas adotadas pelo governo”, ressaltou.


Sobre a aprovação do projeto de lei que limita o pagamento dos precatórios, podendo furar o teto de gastos do governo, o presidente disse que irá pagar aos "pobres". “Dívidas de até R$ 600 mil, nós vamos pagar. Nenhum pobre, que há 20, 30, 40 anos tem dinheiro para receber, vai ficar sem receber. Agora, quem tem para receber mais de R$ 600 mil, e só Deus sabe como aparece esse precatório, nós vamos parcelar isso daí”, disse.


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