Autoridades baianas lamentam morte de Divaldo Franco

Autoridades e políticos baianos lamentaram a morte do líder espírita Divaldo Branco, na noite desta terça-feira (13), aos 98 anos, em razão de um câncer de bexiga.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que Divaldo Franco “levou a luz da nossa Bahia ao mundo e deixou um legado único no espiritismo”. “Sua partida se soma à recente despedida do Papa Francisco e de Pepe Mujica - líderes com trajetórias marcadas pelo amor, respeito e cuidado ao próximo”, relembrou, em publicação na rede social X

Filho de Feira de Santana, Divaldo Franco levou a luz da nossa Bahia ao mundo e deixou um legado único no espiritismo. Sua partida se soma à recente despedida do Papa Francisco e de Pepe Mujica - líderes com trajetórias marcadas pelo amor, respeito e cuidado ao próximo. pic.twitter.com/zwqdvGjYPH

— Jerônimo Rodrigues (@Jeronimoba13) May 14, 2025

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), classifica o médium como “um exemplo de dedicação à caridade e à paz”. “Sua partida deixa uma lacuna irreparável, mas seu legado de amor e serviço ao próximo permanecerá vivo por gerações”, disse.

Recebo com profundo pesar a notícia do falecimento de Divaldo Franco, um dos maiores líderes espirituais do Brasil e um exemplo de dedicação à caridade e à paz. Sua partida deixa uma lacuna irreparável, mas seu legado de amor e serviço ao próximo permanecerá vivo por gerações.

— Bruno Reis (@brunoreisba) May 14, 2025

Presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB) ressaltou que Divaldo Franco foi “uma das maiores referências mundiais do espiritismo kardecista”. “Perdemos, num cenário de guerras em diversos pontos do mundo atualmente, um líder que sempre levou a palavra em prol da cultura de Paz aos quatro cantos do Planeta Terra”, lamentou.

+ Cinco livros psicografados por Divaldo Franco sob a luz de Joanna de Ângelis

Morte de Divaldo Franco

Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, Divaldo Franco iniciou sua trajetória no espiritismo ainda jovem. Ao longo de mais de sete décadas, realizou mais de 20 mil conferências em 71 países e publicou mais de 250 livros, muitos deles psicografados.

Em 1952, fundou a Mansão do Caminho, no bairro de Pau da Lima, em Salvador, instituição que oferece atendimento educacional e social a milhares de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Nos últimos meses, Divaldo enfrentava problemas de saúde relacionados à idade avançada. Em novembro de 2024, foi diagnosticado com câncer de bexiga e, após tratamento, retornou para casa. Desde então, apresentava dificuldades para se alimentar e se hidratar, necessitando do uso de sonda gástrica. 

O velório é realizado no Ginásio da Mansão do Caminho, até as 20h, nesta quarta-feira (14). O sepultamento ocorrerá na quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.