Articulador da queda de Dilma, Eduardo Cunha diz que apoiaria Bolsonaro se estivesse no poder
Segundo o deputado cassado, o motivo do apoio seria para evitar a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou que "se estivesse no poder" apoiaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração foi dada nesta terça-feira (13/4) ao jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o deputado cassado, o motivo do apoio seria para evitar a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder. “Quem elegeu Bolsonaro porque não queria a volta do PT tem a obrigação de dar a governabilidade a ele”, afirmou o ex-presidente da Câmara. “Se estivesse no poder, eu apoiaria”, concluiu.
Durante a entrevista, Cunha contou que o ex-presidente Michel Temer passou a trabalhar pelo afastamento de Dilma Rousseff em agosto de 2015. Ele ainda disse que o seu rompimento com a petista foi uma reação às ações do governo. “O governo queria me derrubar, pois achava que eu iria derrubá-lo", declarou.
O ex-deputado, responsável por dar prosseguimento ao impeachment de Dilma, também avaliou a sua prisão domiciliar como um “troféu político” para que a Lava Jato sustentasse um discurso de isenção em relação ao PT.
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