Após pedido do PL, TSE proíbe manifestações políticas no Lollapalooza; atos pró-Lula e contra Bolsonaro foram registrados
Pedido foi feito após Pabllo Vittar usar uma bandeira com o rosto do ex-presidente Lula e a cantora britânica Marina, mandar o presidente Bolsonaro se f*der.
Após pedido do Partido Liberal (PL), partido do presidente Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou que os organizadores do Lollapalooza proibissem quaisquer manifestações políticas e propagandas eleitorais no evento.
A decisão do ministro do TSE, Raul Araújo, determina ainda que em caso de novos casos de propaganda eleitoral, o festival deverá pagar multa de R$ 50 mil. Parecer do ministro acatou parcialmente os pedidos do PL, que queriam ainda que a coordenação do evento fosse penalizada por propaganda eleitoral antecipada, mas não ocorreu.
"Defiro parcialmente o pedido de tutela antecipada formulada na exordial da representação, no sentido de prestigiar a proibição legal, vedando a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicas que se apresentem no festival, sob pena de multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por ato de descumprimento”, diz a sentença.
O pedido do PL foi feito após o incidente durante os shows de Pabllo Vittar e Marina, no primeiro dia do festival, na sexta-feira (25/3). Na ocasião, Pabllo usou uma bandeira com o rosto do ex-presidente Lula (PT) estampada. Além disso, pediu a saída de Bolsonaro da presidência da República.
Citada no pedido ao TSE, a cantora britânica Marina, criticou o governo Bolsonaro e mandou que o político e o presidente da Rússia, Vladimir Putin fossem se f*der. Também na sexta-feira, outras manifestações contrárias ao atual presidente foram feitas por diversos artistas.
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