Após condenarem ação contra CV no Rio, petistas exaltam Operação Freedom
Lula e Jerônimo destacam iniciativa baiana: Após condenarem ação contra CV no Rio, petistas exaltam Operação Freedom que ocorreu na Bahia
Por João Tramm.
O Rio de Janeiro foi palco de intensos debates sobre segurança pública e letalidade policial desde a megaoperação de combate ao Comando Vermelho, realizada na última semana. Após condenarem ação contra CV no Rio, petistas exaltam Operação Freedom. Dentre eles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).
A ação policial que resultou na prisão de 38 suspeitos com ligação ao Comando Vermelho e no cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia e do Ceará.

Após condenarem ação contra CV no Rio, petistas exaltam Operação Freedom
Nas redes sociais, Lula ressaltou a relevância da integração entre os estados e o trabalho conjunto das forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado. “O objetivo é desarticular o núcleo armado e financeiro da organização. A atuação conjunta das forças de segurança é o caminho para estrangular o crime organizado e proteger a população”, afirmou o presidente.
O governador Jerônimo Rodrigues também celebrou os resultados da operação, enfatizando o papel estratégico da Polícia Civil da Bahia. “A Polícia Civil da Bahia realizou a Operação Freedom, uma ação planejada, com integração e inteligência, que mostra como a gente enfrenta o crime organizado de verdade, fechando as torneiras que financiam atividades criminosas e desarticulando suas estruturas”, escreveu.
Jerônimo ainda reafirmou o compromisso do governo estadual com o fortalecimento da segurança pública. “Vamos seguir trabalhando e agindo com técnica e resultado pra garantir segurança em nosso estado e tranquilidade às famílias baianas”, concluiu.
Deflagrada nas primeiras horas do dia, a Operação Freedom teve como alvo o núcleo financeiro e armado da facção Comando Vermelho, originária do Rio de Janeiro e com presença crescente na Bahia. Além das 38 prisões determinadas pela Justiça, a ação também resultou em cinco flagrantes por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Um suspeito morreu após reagir à abordagem policial em Salvador.
Megaoperação no Rio recebeu críticas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (4) que o governo federal vai pressionar por uma investigação paralela sobre a operação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, na semana passada, entre eles quatro agentes de segurança. Para o presidente, a ação foi “desastrosa” do ponto de vista da atuação do Estado.
Já Jerônimo criticou a politização da segurança pública e voltou a opinar de modo contrário a operação policial realizada no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos. Segundo ele, o enfrentamento ao crime organizado não pode ser conduzido com motivações eleitorais.
“Estou preocupado com o que aconteceu: pessoas inocentes mortas, policiais em trabalho mortos. Não creio que a gente resolva a questão da segurança pública no formato que foi. Nós, enquanto governantes, temos que eliminar, tirar da relação de gestão nessas atitudes, qualquer elemento que possa se confrontar com um critério eleitoral”, afirmou Jerônimo, em entrevista coletiva.
Enquanto isso, a direita tece severas afirmações contra a segurança pública baiana. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), rebateu as falas feitas pelo governo federal à megaoperação no Rio de Janeiro e indicou semelhanças entre as políticas de segurança pública da Bahia e do Rio.
Em entrevista à GloboNews, Caiado afirmou que “a maior barbárie” do país está na Bahia. “Eles vêm com essa frase de ‘menos sangue e mais inteligência’. Quer dizer que o sangue do cidadão baiano é menos importante do que o sangue de quem morreu na operação do Rio?”, afirmou.

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