Adolfo Menezes pode desistir de reeleição à presidência da AL-BA sob pressão do governo
No entanto, Adolfo tem resistido à ideia, afirmando que aceitar o posto seria o mesmo que “matá-lo politicamente”
O futuro político do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), está em xeque. Fontes próximas revelaram ao Aratu On que o governo estadual está pressionando Menezes a abandonar a disputa pela reeleição ao comando da Casa em troca de uma indicação ao Tribunal de Contas, onde o cargo é vitalício. No entanto, Adolfo tem resistido à ideia, afirmando que aceitar o posto seria o mesmo que “matá-lo politicamente”.
Embora a eventual saída de Menezes preserve a vaga para o PSD, partido do qual ele faz parte, a intenção do governo é abrir caminho para a ascensão de Ângelo Coronel Filho, deputado estadual e filho do senador Angelo Coronel (PSD). A estratégia seria uma forma de compensar a família Coronel, caso o senador não dispute a vaga ao Senado em 2026.
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Os bastidores indicam que a movimentação tem o aval de líderes políticos como Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT), que veem na articulação uma oportunidade de manter o PSD alinhado aos interesses do governo e de reforçar a aliança para os próximos anos. A escolha de Ângelo Coronel Filho também serviria para equilibrar forças internas no partido, mantendo o protagonismo da sigla no cenário político baiano.
Adolfo Menezes, contudo, estaria relutante em aceitar o cargo no TCE, temendo perder relevância política e espaço na articulação de decisões estratégicas. O presidente da AL-BA já havia demonstrado interesse em permanecer à frente do Legislativo, mas a pressão do governo tem se intensificado nas últimas semanas.
Rui Costa e Jaques Wagner querem concorrer ao Senado Federal em 2026. Wagner iria para a reeleição, já que foi eleito junto com Coronel em 2018.
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