"Ações e omissões" da Coelba serão investigadas em CPI na Assembleia Legislativa da Bahia; empresa se pronuncia
A proposta foi apoiada por outros 31 deputados, 10 a mais que o mínimo necessário, e o colegiado será composto por oito membros titulares e quatro suplentes. A CPI funcionará por até 180 dias.
A Coelba será investigada em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A iniciativa, do deputado estadual Tum (PSC), quer analisar as "ações e omissões" da concessionária de energia.
A proposta foi apoiada por outros 31 deputados, 10 a mais que o mínimo necessário, e o colegiado será composto por oito membros titulares e quatro suplentes. A CPI funcionará por até 180 dias.
A autorização para o funcionamento do colegiado deve ser publicada no diário oficial da Alba até esta sexta-feira (5/11). Nas justificativas, Tum questiona a pouca transparência na composição dos preços cobrados aos baianos, além dos "prazos e custos nas solicitações de ligação, exigindo, sobretudo dos grandes consumidores, valores milionários para viabilizar o fornecimento de energia".
O deputado afirmou que nos primeiros quatro meses de 2021, a Coelba registrou lucro líquido de 10 bilhões de reais, mesmo liderando o ranking de reclamações do Procon e é mal avaliada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A CPI vai questionar também a falta de um plano de expansão da rede, para atender novas localidades, incluindo ligações do programa Luz para Todos.
RESPOSTA DA COELBA
Procurada pelo Aratu On, a assessoria da empresa falou que "não teve acesso ao teor do requerimento da CPI e que está à disposição para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários".
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