Carlos Bolsonaro é alvo de operação da PF por suposta utilização da Abin para espionagem ilegal
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em Salvador
divulgação/Câmara do Rio de JaneiroNa mais recente fase da investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) sobre o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para atividades de espionagem ilegal, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tornou-se alvo das autoridades nesta segunda-feira (29/1).
Autorizados pelo judiciário, mandados de busca e apreensão foram executados tanto na residência de Carlos Bolsonaro quanto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A investigação visa esclarecer suspeitas de que assessores do vereador, também alvos da operação, solicitavam informações ao ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.
Além das investigações envolvendo Carlos Bolsonaro, a PF aponta para possíveis benefícios concedidos pela Abin aos outros filhos do ex-presidente, Flávio e Jair Renan Bolsonaro, em investigações das quais eram alvos.
Segundo informações da PF, foram emitidos nove mandados de busca e apreensão distribuídos nas seguintes localidades: cinco na cidade do Rio de Janeiro (RJ), um em Angra dos Reis (RJ), um em Brasília , um em Formosa (GO) e um em Salvador.
Carlos Bolsonaro, que ocupa o cargo de vereador desde 2001 e está em seu sexto mandato consecutivo na Câmara Municipal do Rio, foi apontado por Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro, como responsável pelo chamado "gabinete do ódio". Esta estrutura paralela, segundo as acusações, foi montada no Palácio do Planalto com o propósito de atacar adversários e instituições, incluindo o sistema eleitoral brasileiro.
Até o momento desta reportagem, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a operação em curso.
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Carlos Bolsonaro, que ocupa o cargo de vereador desde 2001 e está em seu sexto mandato consecutivo na Câmara Municipal do Rio, foi apontado por Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro, como responsável pelo chamado "gabinete do ódio". Esta estrutura paralela, segundo as acusações, foi montada no Palácio do Planalto com o propósito de atacar adversários e instituições, incluindo o sistema eleitoral brasileiro.
Até o momento desta reportagem, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a operação em curso.
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