Margareth Menezes diz que que Brasil precisa de museu sobre memória e democracia
Neste domingo (23/4), Margareth visitou o Museu do Aljube Resistência e Liberdade, em Portugal
Durante visita ao Museu do Aljube Resistência e Liberdade, em Portugal, neste domingo (23/4), a ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, falou sobre a importância de o país investir na preservação da memória de quem lutou pela democracia, além de sugerir a construção de um museu sobre o golpe de 1964.
"Vários lugares no mundo que já passaram por episódios sangrentos e traumatizantes como a ditadura possuem um museu ou memorial sobre o tema. Saio daqui hoje com a certeza de que temos que ter no Brasil um espaço para também contar essa nossa triste história com relação à ditadura, à discriminação racial, aos povos indígenas e às mulheres. Trazer a memória de sofrimento pelo qual a sociedade passa faz a gente valorizar a democracia e educar para que nunca mais aconteça", declarou Margareth.
O Museu do Aljube Resistência e Liberdade é dedicado à história e à memória do combate à ditadura e ao reconhecimento da resistência em prol da liberdade e da democracia.
A convite do Ministério da Cultura, acompanharam a agenda a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, deputado federal Marcelo Queiroz, as deputadas federais Lídice da Mata e Denise Pessôa e o deputado federal Júlio Lopes. Além dos integrantes da pasta, secretário de Formação, Livro e Leitura, Fabiano Piúba, a secretária de Audiovisual, Joelma Gonzaga, e o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jéferson Assumção.
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