Vereador rebate Nikolas Ferreira em caso de transfobia; “Violência explícita. É crime e precisa ser punido”
Também aponta que a "Casa do Povo" e a sociedade brasileira atuam para garantir direitos às transexuais e a toda a comunidade LGBTQIAP+
O vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) rebateu o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) por postura e prática e crime de transfobia durante pronunciamento na tribuna da Câmara, em Brasília, no Dia Internacional da Mulher. Nesta quinta-feira (9/3), Suíca disse que o parlamentar bolsonarista deveria se desculpar e estudar mais sobre o assunto no Brasil. O edil petista lembra que o país é o que mais mata pessoas trans no mundo, e que essa situação perpassa pelo Congresso Nacional. Também aponta que a ‘Casa do Povo’ e a sociedade brasileira atuam para garantir direitos às transexuais e a toda a comunidade LGBTQIAP+.
“Isso é violência explícita. É crime e precisa ser punido. Esse deputado deve tomar vergonha na cara. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo. Esse moleque não precisa incitar ainda mais a violência contra as pessoas trans. Repudio veementemente a atitude desse delinquente. Isso é coisa de moleque! Seu passado não é lá essas coisas, apoiou genocida e milicianos, e tem histórico de andar ‘dentro de armários’. Os deputados e deputadas precisam abrir um pedido de cassação por quebra de decoro urgente”, salienta Suíca, que é vice-presidente da Comissão de Ética da Câmara de Salvador.
O parlamentar baiano foi o primeiro a ter em seus quadros de assessores uma mulher trans. Ele frisa que sua atuação junto à comunidade gay é por direitos fundamentais, e não teria como deixar de criticar a postura de Nikolas Ferreira. “O cara foi à tribuna do plenário para discursar sobre o Dia da Mulher e colocou uma peruca para ironizar a existência de mulheres transexuais. É um idiota!”, completa Suíca. Nikolas disse que “se sentia mulher, e que elas estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo de tudo isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade”, continuou o mineiro.
Suíca ainda aponta que o deputado, que teve mais de 1,4 milhões de votos, precisa ser transparente com seu eleitorado e não criar cortina de fumaça para esconder sua participação no genocídio do povo brasileiro durante o governo Bolsonaro. “Ele foi um dos que não queriam que o povo tomasse vacina. Foi com esse tipo de pessoa na vida pública que o país teve quase 700 mil mortos por covid-19. Ele integrou a comitiva do ex-presidente na visita a países árabes, em 2021, e foi barrado ao tentar entrar no Cristo Redentor sem comprovante de vacinação. Grande exemplo ele é”, completa o petista.
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“Isso é violência explícita. É crime e precisa ser punido. Esse deputado deve tomar vergonha na cara. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo. Esse moleque não precisa incitar ainda mais a violência contra as pessoas trans. Repudio veementemente a atitude desse delinquente. Isso é coisa de moleque! Seu passado não é lá essas coisas, apoiou genocida e milicianos, e tem histórico de andar ‘dentro de armários’. Os deputados e deputadas precisam abrir um pedido de cassação por quebra de decoro urgente”, salienta Suíca, que é vice-presidente da Comissão de Ética da Câmara de Salvador.
O parlamentar baiano foi o primeiro a ter em seus quadros de assessores uma mulher trans. Ele frisa que sua atuação junto à comunidade gay é por direitos fundamentais, e não teria como deixar de criticar a postura de Nikolas Ferreira. “O cara foi à tribuna do plenário para discursar sobre o Dia da Mulher e colocou uma peruca para ironizar a existência de mulheres transexuais. É um idiota!”, completa Suíca. Nikolas disse que “se sentia mulher, e que elas estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo de tudo isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade”, continuou o mineiro.
Suíca ainda aponta que o deputado, que teve mais de 1,4 milhões de votos, precisa ser transparente com seu eleitorado e não criar cortina de fumaça para esconder sua participação no genocídio do povo brasileiro durante o governo Bolsonaro. “Ele foi um dos que não queriam que o povo tomasse vacina. Foi com esse tipo de pessoa na vida pública que o país teve quase 700 mil mortos por covid-19. Ele integrou a comitiva do ex-presidente na visita a países árabes, em 2021, e foi barrado ao tentar entrar no Cristo Redentor sem comprovante de vacinação. Grande exemplo ele é”, completa o petista.
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