Após determinação de Jerônimo, PGE vai acionar MP-BA e MPF contra vereador gaúcho
Fantinel afirmou que "a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor"
Créditos da foto: Reprodução/ Instagram
A Procuradoria-Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) irá entrar com representação contra o vereador gaúcho Sandro Fantinel (Patriota), do município de Caxias do Sul, junto aos Ministérios Públicos Federal (MPF) e estadual (MPF-BA). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (1/3) pela Secretaria de Comunicação do estado.
O órgão pretende também dar entrada numa ação indenizatória de reparação, de natureza compensatória, por dano moral. A procuradoria foi acionada pelo governador Jerônimo Rodrigues, que, na última terça-feira (28/1), emitiu repúdio ao pronunciamento do parlamentar.
Ainda na última terça, o vereador ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores da cidade gaúcha, onde questionou a repercussão do caso de trabalhadores resgatados em situação de escravidão em vinícolas do Rio Grande do Sul.
O parlamentar pediu que os produtores da região "não contratem mais aquela gente lá de cima", se referindo a trabalhadores vindos da Bahia e afirmou que "a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor". Um total de 207 pessoas foi resgatada, no dia 22 de fevereiro, de um alojamento da cidade vizinha de Bento Gonçalves, onde eram submetidas a trabalho análogo à escravidão durante a colheita da uva para as vinícolas.
Os ataques geraram reações de pessoas da sociedade civil e de políticos, dentre os quais o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), que classificou as falas de Fantinel como "bizarras".
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O órgão pretende também dar entrada numa ação indenizatória de reparação, de natureza compensatória, por dano moral. A procuradoria foi acionada pelo governador Jerônimo Rodrigues, que, na última terça-feira (28/1), emitiu repúdio ao pronunciamento do parlamentar.
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O parlamentar pediu que os produtores da região "não contratem mais aquela gente lá de cima", se referindo a trabalhadores vindos da Bahia e afirmou que "a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor". Um total de 207 pessoas foi resgatada, no dia 22 de fevereiro, de um alojamento da cidade vizinha de Bento Gonçalves, onde eram submetidas a trabalho análogo à escravidão durante a colheita da uva para as vinícolas.
Os ataques geraram reações de pessoas da sociedade civil e de políticos, dentre os quais o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), que classificou as falas de Fantinel como "bizarras".
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