Imagens do circuito de segurança apontam que nenhum suspeito entrou no prédio de Joice Hasselmann
Joice registrou ainda um boletim de ocorrência contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que havia insinuando que as agressões contra a deputada foram feitas ou pelo marido dela ou porque ela teria feito uso de drogas.
As imagens do circuito interno do apartamento onde a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) alega ter sofrido "um atentado" foram analisadas por agentes da Polícia Legislativa da Câmara e não nenhum estranho foi flagrado entrando no imóvel.
Além dos registros do domingo (18/7), quando ocorreu o suposto episódio de violência, registros dos dias anterior e posteriores também foram analisados e em nenhum deles foi possível constatar movimentações suspeitas.
A deputada prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal na tarde da segunda-feira (26/7) e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Brasília. Na ocasião, entregou um objeto supostamente encontrado embaixo do sofá da casa dela, mas que não pertence a nenhum dos moradores.
"Não é uma arma, não é um objeto cortante. É um objeto que não pertence a ninguém da minha casa. Não estava sujo de sangue. Só prova que, de alguma forma, alguém esteve lá. Se foi antes, depois, se foi em outro momento, se tem ligação com o caso, a polícia vai me dizer", afirmou Hasselmann.
"Foi bastante interessante porque, quando encontramos, tinham cinco pessoas em casa, foi logo na saída de vocês [imprensa]. Estava logo abaixo do sofá, um sofá que tem uma trava. Quando foi recolhido o objeto, estava lá na sala e entregamos [à polícia]", disse Joice ao deixar o 2º Departamento de Polícia, na Asa Norte, em Brasília.
O caso está sendo investigado pela Polícia Legislativa, por se tratar de um apartamento funcional, e pelo Ministério Público Federal, acionado pela polícia. Um laudo sobre o assunto deve ser divulgado nesta terça-feira (27/7) pela Polícia Legislativa.
Joice registrou ainda um boletim de ocorrência contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que havia insinuando que as agressões contra a deputada foram feitas ou pelo marido dela ou porque ela teria feito uso de drogas.
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