Em endereço de luxo, empresário é preso em Salvador durante megaoperação para coibir crimes financeiros
De acordo com a Polícia Civil, o objetivo é coibir crimes financeiros, praticados por um grupo empresarial do segmento de embalagens plásticas, que resultaram em uma sonegação fiscal de mais de R$ 15 milhões.
Um empresário teve um mandado de prisão cumprido no bairro do Horto Florestal, em Salvador, durante mais uma fase da Operação Invólucro, deflagrada na manhã desta quarta-feira (27/10) em Salvador e Região Metropolitana (RMS).
De acordo com a Polícia Civil, o objetivo é coibir crimes financeiros, praticados por um grupo empresarial do segmento de embalagens plásticas, que resultaram em uma sonegação fiscal de mais de R$ 15 milhões.
Durante operação de combate à crimes financeiros, empresário é preso no Horto Florestal. pic.twitter.com/kcDIlLQzWK
— Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) October 27, 2021
Segundo as investigações, o suspeito criava empresas em nome de laranjas. O crime consistia na inclusão de pessoas sem condições econômicas e financeiras no quadro de sócio dos diversos estabelecimentos criados.
Em seguida, estas organizações eram abandonadas e imediatamente continuadas por outros estabelecimentos, no mesmo segmento de mercado, deixando para trás débitos tributários e ao mesmo tempo blindando o verdadeiro gestor do grupo. O nome do preso não foi revelado por conta da Lei de Abuso de Autoridade.
No escritório de uma fábrica de embalagens, localizada no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, as equipes apreenderam um notebook, dois computadores, dois pendrives, diversas escrituras de imóveis e outros documentos processuais diversos.
DOCUMENTOS
Entre os documentos localizados, foram apreendidas diversas escrituras de imóveis em vários pontos do estado da Bahia. A titular da Dececap, delegada Márcia Pereira, avaliou as ações. “Trata-se de um trabalho executado com maestria por todas as instituições envolvidas nesta Força-Tarefa. Mais importante ainda é coibir crimes financeiros, que refletem em falta de recursos para serviços públicos a serem oferecidos a sociedade”, afirmou.
Além da Polícia Civil, a Força-Tarefa é composta pela Promotoria Regional de Combate à Sonegação Fiscal, Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF), do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), e Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (INFIP), da Secretaria da Fazenda.
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