PM diz que vai apurar agressão de capitão contra motorista parado em blitz, fala em desacato e revolta testemunha; "sabem nem mentir"

De acordo com ela, que não se identifica por medo de retaliações, tudo aconteceu na noite de domingo (21/11) na Avenida Dorival Caymmi. 

Por Da Redação.

PM diz que vai apurar agressão de capitão contra motorista parado em blitz, fala em desacato e revolta testemunha; "sabem nem mentir"leitor/Aratu On

A Polícia Militar disse, por meio de nota, que vai apurar a agressão contra um motorista parado em uma blitz no bairro de Itapuã, em Salvador. O caso foi denunciado ao Grupo Aratu pela esposa da vítima, que presenciou o momento em que um capitão estapeia o rosto da vítima. De acordo com ela, que não se identifica por medo de retaliações, tudo aconteceu na noite de domingo (21/11) na Avenida Dorival Caymmi. 

Segundo a PM, guarnições do Esquadrão de Motociclistas Águia realizavam uma Operação Lei Seca quando abordaram um veículo com restrições. Após a remoção do carro, na versão oficial, o condutor se recusou fazer o teste do "bafômetro", passando a desacatar a guarnição, sendo conduzido à 12ª Delegacia (DT/Itapuã). 

Ao ler a nota, a esposa do motorista contou outra versão. "[Nota] falsa e mentirosa. Em momento algum pediram para fazer o 'bafômetro'. Não sabem nem mentir, a verdade é essa. Levaram meu esposo para a Central de Flagrantes. Quando saímos da delegacia, fomos fazer o corpo de delito. Por qual motivo lá não constou álcool?", acusou durante entrevista na tarde desta terça-feira (23/11) no programa da TV Aratu, Cidade Aratu. 

Na segunda-feira (22/11), ela já havia dado detalhes daquela noite. A filha do casal, de cinco anos, também foi testemunha. De acordo com a esposa da vítima, o carro da família estava com o Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) atrasado e, pouco antes da blitz, havia colidido com um motociclista e perdido o retrovisor. 

Em seu relato, ela diz que o motociclista passou tranquilamente pela blitz, enquanto o carro da família foi detido pelos policiais em trabalho. O motorista teria explicado que iria pagar o IPVA e consertar o veículo, além de dizer que é pai de família e trabalha no Tribunal de Justiça (TJ) Federal, mas o capitão teria se irritado e partido para a agressão.

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