Tem uma Fonte Nova na ACM: jogadores montam golzinho em plena madrugada e escancaram bordão
Tem uma Fonte Nova na ACM: jogadores montam golzinho em plena madrugada e escancaram bordão
O palco está sempre cheio! Ali, vários jogos de Copa do Mundo já aconteceram, em um ápice mágico do futebol. Prazer, somos Arena Fonte Nova e estamos no coração de Salvador. O palco está sempre cheio! Ali, vários jogos acontecem acirradamente com um grande movimento. Não de torcida, mas o de carros. Vale tudo: time sem camisa contra o com camisa, dribles mágicos e muitas gargalhadas.
PRAZER, SOMOS O GOLZINHO DA AVENIDA ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES
Apenas sete quilômetros separam dois mundos que se juntam por um único motivo: o amor pelo futebol. Uma situação atípica na madrugada desta sexta-feira (10/1), flagrada pelo jornalista Pablo Reis, chamou a atenção e confirma o "Salvador, você é muito aleatória" - um dos clichês destacados e soltos em redes sociais de soteropolitanos e brasileiros de outros cantos que nos visitam -: um "baba" chamado golzinho estava acontecendo a pleno vapor no sistema nervoso do trânsito.
A via estava fechada por conta das obras do Bus Rapid Transit (BRT), ou simplesmente Transporte Rápido por Ônibus e logo virou campinho. "Temos nossos esportes, nossa diversão. Aqui todo mundo é do mesmo bairro. Viemos aqui pois não temos local para brincar", disse Luciano ao comentar que todos os jogadores são moradores da região conhecida como "Polêmica", no bairro de Brotas. E todos os seus companheiros de baba sustentaram a mesma ideia.
MAIS ALEATÓRIO
Mas não é a primeira vez que um golzinho aleatório é montado em uma via movimentada de Salvador. Em 2017, flagramos funcionários da Avenida Sete "batendo bola" enquanto lojas estavam fechadas. Naquela oportunidade, acontecia uma greve geral em todo o país e diversos estabelecimentos não funcionaram. A rua, conhecida pelo forte comércio informal, parecia uma cidade fantasma habitada por jogadores preocupados apenas em tocar a bola para o companheiro.
Na época descontente com seu sindicato, o supervisor de vendas Gabriel Silva, 48, sequer cogitou aderir à paralisação nacional convocada. “Ninguém muda nada. É o poder que manda nesse país”, lamentou. Em 2017, Gabriel completou 30 anos de colaboração na loja de camisas da Avenida Sete.
RELEMBRE A MATÉRIA: OUTRO NÍVEL: Funcionários de loja aproveitam Avenida Sete deserta e armam o baba
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