Mourão aposta em compra de vacina da china contra Covid-19; "colocamos recursos para produzir"

Mourão aposta em compra de vacina da china contra Covid-19; "colocamos recursos para produzir"

Por Da Redação.

Mourão aposta em compra de vacina da china contra Covid-19; "colocamos recursos para produzir"divulgação/Presidência da República

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse em entrevista nesta sexta-feira (30/10) que é "lógico" que o Governo Federal irá comprar a CoronaVac, apelidada de "vacina chinesa" por conta do laboratório criador, Sinovac. O general também afirmou que, assim que for liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitéria (Anvisa), ele pretende tomar a dose e que considera a condução do governo brasileiro durante a pandemia digno de uma "nota oito".

"Essa questão da vacina é briga política com o Doria [governador de São Paulo]. O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí", respondeu, em entrevista à Revista Veja.

Sobre as divergências de opinião com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), Mourão amenizou. "Muitas vezes as polêmicas ocorreram porque falei algo sem saber o que ele estava pensando sobre o assunto. A partir do momento em que eu sei o que ele pensa, fico em silêncio, mesmo que discorde. Isso é uma questão de disciplina intelectual", disse.

Perguntado se ele não se incomoda com as polêmicas, respondeu: “sabe por quê? Eu tenho vida”. "Eu não estou preso nisso aqui. Infelizmente, o presidente Bolsonaro está preso. Ele não tem liberdade de ação e sofre para caramba com isso. São poucos os momentos que ele tem de liberdade", resumiu, contando que toma cerveja, sai com os amigos e vai a churrascos, encontrando eleitores. "As vezes surge algum inconveniente: ou alguém que quer dar conselho ou que resolve largar a raiva dele contra o governo. Fico quieto, não respondo. Vou bater boca na rua com alguém? Está doido...".

Mourão ainda disse que daria nota oito para o Brasil no combate à Covid-19. "O Brasil é um país desigual: não é a França, não é Alemanha, não é a Espanha. Não tivemos segunda onda aqui. Nós estamos na primeira onda e a doença vai morrer nessa onda. Nosso sistema de saúde suportou a crise. Diziam que as pessoas iriam morrer na rua", defendeu.

Por fim, o jornalista da Veja perguntou qual o segredo pra ser um dos poucos do governo que não pegou a doença. "Qual é a fórmula? Máscara, álcool na mão, álcool para dentro", brincou.

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