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Morre no Rio de Janeiro aos 72 anos, o cantor e compositor baiano Moraes Moreira

Morre no Rio de Janeiro aos 72 anos, o cantor e compositor baiano Moraes Moreira

Por Da Redação

Morre no Rio de Janeiro aos 72 anos, o cantor e compositor baiano Moraes Moreirareprodução/ instagram @Moraes Moreira

O cantor e compositor Moraes Moreia (72 anos) morreu nesta segunda-feira (13/4) em sua casa no Rio de Janeiro. A noticia foi publicada no Blog do Marrom, do jornal Correio. Segundo o jornalista, a informação foi confirmada pelo também cantor e compositor Paulinho Boca de Cantor, amigo do artista e integrante dos novos Baianos. Emocionado “Paulinho mal conseguia falar, apenas informou que ele morreu dormindo segundo relato de um parente de Moraes”, dizia o texto do Blog. 


A última postagem de Moraes Moreira nas redes sociais foi no último dia 18 de março. O cantor escreveu sobre um cordel "Quarentena" que havia feito em tempos de isolamento social. "Oi pessoal estou aqui na Gávea entre minha casa e escritório que ficam próximos,cumprindo minha quarentena,tocando e escrevendo sem parar. Este Cordel nasceu na madrugada do dia 17, envio para apreciação de vocês .Boa sorte"





 


 

 



 



 



 

 

 



 

 



 

 

 



Oi pessoal estou aqui na Gávea entre minha casa e escritório que ficam próximos,cumprindo minha quarentena,tocando e escrevendo sem parar. Este Cordel nasceu na madrugada do dia 17, envio para apreciação de vocês .Boa sorte Quarentena (Moraes Moreira) Eu temo o coronavirus E zelo por minha vida Mas tenho medo de tiros Também de bala perdida, A nossa fé é vacina O professor que me ensina Será minha própria lida Assombra-me a pandemia Que agora domina o mundo Mas tenho uma garantia Não sou nenhum vagabundo, Porque todo cidadão Merece mas atenção O sentimento é profundo Eu não queria essa praga Que não é mais do Egito Não quero que ela traga O mal que sempre eu evito, Os males não são eternos Pois os recursos modernos Estão aí, acredito De quem será esse lucro Ou mesmo a teoria? Detesto falar de estrupo Eu gosto é de poesia, Mas creio na consciência E digo não a todo dia Eu tenho medo do excesso Que seja em qualquer sentido Mas também do retrocesso Que por aí escondido, As vezes é o que notamos Passar o que já passamos Jamais será esquecido Até aceito a polícia Mas quando muda de letra E se transforma em milícia Odeio essa mutreta, Pra combater o que alarma Só tenho mesmo uma arma Que é a minha caneta Com tanta coisa inda cismo.... Estão na ordem do dia Eu digo não ao machismo Também a misoginia, Tem outros que eu não aceito É o tal do preconceito E as sombras da hipocrisia As coisas já forem postas Mas prevalecem os relés Queremos sim ter respostas Sobre as nossas Marielles, Em meio a um mundo efêmero Não é só questão de gênero Nem de homens ou mulheres O que vale é o ser humano E sua dignidade Vivemos num mundo insano Queremos mais liberdade, Pra que tudo isso mude Certeza, ninguém se ilude Não tem tempo,nem.idade


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BIOGRAFIA


Moraes Moreira, nome artístico de Antônio Carlos Moreira Pires, (Ituaçu, 8 de julho de 1947) era cantor, compositor e músico brasileiro, integrante do movimento dos Novos Baianos. Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, Bahia. Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n' roll.


Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 até 1975. Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do Grupo. Um dos melhores álbuns da história do Brasil Acabou Chorare, de 1972, foi lançado pelos Novos Baianos.


Saiu em carreira solo no ano de 1975, e desde então já lançou mais de 20 discos. Compôs "O Brasil Tem Concerto", influenciado pela música erudita. Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, e incluía os três álbuns Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) e O Brasil Tem Concerto (1994) e Meu Nome é Brasil.


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