Mesmo após laudo apontar morte de voluntário por suicídio, Anvisa mantém suspensão de vacina; "dados incompletos"

Mesmo após laudo apontar morte de voluntário por suicídio, Anvisa mantém suspensão de vacina; "dados incompletos"

Por Da Redação.

Mesmo após laudo apontar morte de voluntário por suicídio, Anvisa mantém suspensão de vacina; "dados incompletos"ilustrativa/Pexels

A Agência de Vigilância Sanitária Nacional (Anvisa) confirmou, em uma transmissão ao vivo realizada nesta terça-feira (10/11), que continuam suspensos os testes da CoronaVac, mesmo após a divulgação do laudo apontando que o voluntário que morreu cometeu suicídio. A substancia é feita em parceria entre o Instiuto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, e a empresa chinesa Sinovac. Segundo o Gerente Geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, uma reunião do órgão com o Butantan foi marcada para esta terça-feira (10/11) para discutir o estudo, pois há "dados incompletos" dos relatórios enviados à pasta. Ainda não há informações, por exemplo, se o voluntário tomou a vacina ou o placebo, segundo a Anvisa.

Mendes foi questionado se não poderia esperar pela reunião para solicitar os dados e continuar com o estudo, ao que se limitou a responder que houve um "evento adverso grave" e que teve que agir rápido "antes que outro voluntário fosse acometido". "Impedimos apenas a vacinação, a inclusão de novos voluntários a pesquisa. A análise dos dados e a fabricação da vacina não foram afetadas", informou. Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, disse precisar de avaliações feitas pelo Comitê Internacional Independente, do qual a agência brasileira não faz parte.

O coordenador do Comitê de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse ser injusta a penalidade imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Me sinto muito constrangido porque, por razões éticas, não podemos ser transparentes em relação ao que está acontecendo hoje. Se vocês pudessem ter acesso às informações que nós temos em relação a este caso, poderiam identificar o quão injusta está sendo esta penalidade”, afirmou Gabbardo, durante entrevista coletiva no Instituto Butantan.

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