Mais de mil presos fogem durante rebelião por suspensão de saída temporária para conter avanço do coronavírus
Mais de mil presos fogem durante rebelião por suspensão de saída temporária para conter avanço do coronavírus
Mais de 1.300 detentos de cinco presídios de São Paulo fugiram durante rebeliões e fuga em massa após a saída temporária de presos ser suspensa. O motim aconteceu na noite da segunda-feira (16/3). Até a manhã desta terça-feira (17/3), 172 haviam sido recapturados.
A Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) havia decidido suspender o benefício, que contemplaria mais de 34 mil sentenciados em regime semiaberto, como medida de contenção do avanço do novo coronavírus.
“A medida foi necessária pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados. [...] Mas tão-somente visa a resguardar a saúde coletiva da população carcerária neste momento crítico, com garantia de gozo oportuno, em perfeita harmonia entre o interesse individual e a supremacia do interesse público", disse a secretaria em nota.
A Polícia Militar disse que ocorreram no estado 1.356 fugas: 400 em Mongaguá, 926 em Mirandópolis e 30 em Taubaté. Em Mongaguá, oitos policiais penais foram mantidos reféns durante a rebelião. Ninguém se feriu. Ainda na noite de segunda, houve também rebeliões em Oswaldo Cruz, Hortolândia, Pemano, Tremembé, nos Centro de Detenção Provisória de São José dos Campos, Franco da Rocha, São Vicente, Campinas, Valparaíso e Osasco.
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