Governo já procura nomes para substituir Decotelli no MEC após títulos de doutorado serem contestados, diz site
Governo já procura nomes para substituir Decotelli no MEC após títulos de doutorado serem contestados, diz site
O governo Jair Bolsonaro já está procurando nomes para substituir Carlos Alberto Decotelli, que chegou a ser nomeado ministro da Educação na semana passada, mas teve a posse adiada por causa de incoerências em seu currículo. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo - Estadão nesta segunda-feira (29/6).
Tudo começou quando o doutorado e o pós-doutorado do professor, que haviam sido apontados por Jair Bolsonaro na época da nomeação, foram contestados pelas universidades correspondentes. Agora, segundo a publicação, os militares que sugeriram o nome do economista estão constrangidos após serem surpreendidos pelos problemas acadêmicos. Ele também perdeu o apoio que tinha entre professores da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ainda segundo as fontes ouvidas pelo Estadão, ele não vai permanecer como ministro por muito tempo e a posse, que estava programada para terça (29/6) e foi adiada sem data específica, não irá acontecer. Alguns deputados também teriam adiados eventos com Decotelli na Câmara.
Outros ministros escolhidos por Bolsonaro também tiveram contradições apontadas no currículo. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, havia citado um mestrado em educação que não ocorreu - posteriormente, ela alegou que havia sido um "mestrado bíblico". Ricardo Salles, titular do Ministério do Meio Ambiente, e Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, também não conseguiram comprovar títulos apontados no currículo.
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