Bolsonaro ignora quatro mil mortes, ironiza título de genocida e critica restrições na pandemia

As declarações foram feitas pelo presidente durante conversa com alguns apoiadores que o esperavam na saída do Palácio do Planalto

Por Da Redação.

Bolsonaro ignora quatro mil mortes, ironiza título de genocida e critica restrições na pandemiaFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar nesta terça-feira (6/4) as medidas restritivas adotadas por alguns estados para conter a transmissão da Covid-19, ironizou o termo "genocida", utilizado por alguns oposicionistas para caracterizar sua atuação e ignorou  as mais de 4.000 mortes por Covid-19 das últimas 24 horas.

O vídeo de pouco mais de 13 minutos, compartilhado por um canal de internet simpático ao presidente mostra a interação. Bolsonaro criticou medidas de restrição de circulação, listando como consequências de "ficar em casa" depressão, ganho de peso e hipertensão. "Tudo vai ser agravado", disse o presidente. As declarações foram feitas pelo presidente durante conversa com alguns apoiadores que o esperavam na saída do Palácio do Planalto.

Pouco depois, uma apoiadora citou as 4 mil mortes registradas pelo consórcio de imprensa nas últimas 24 horas. "Hoje, mais de 4.000 morreram aqui no Brasil. Você viu isso?", pergunta a mulher, que não é identificada nas imagens. 

Bolsonaro não reagiu e continuou falando sobre medidas restritivas. "Você vê: o povo perdendo emprego, nenhum sindicato fala nada contra isso daí”.

A mulher insistiu: “Hoje foram mais de 4.000”. Bolsonaro seguiu ignorando.

“Você pode ver, até um ano e pouco atrás, um policial batia num bandido. Toda a esquerda ia contra. Agora, está o cidadão de bem…”, disse Bolsonaro, sem concluir a frase.

Na conversa, Bolsonaro também  ironizou o fato de ser chamado de genocida. “O pessoal entrou naquela pilha de homofóbico, racista, fascista, torturador. Agora é o quê? Agora eu sou, que mata muita gente, como é que é o nome? Genocida. Agora eu sou genocida”, disparou, dando risadas. 

Bolsonaro também fez críticas à imprensa. “Eu resolvo o problema do vírus em poucos minutos. É só pagar o que os governos pagavam no passado para Globo, para Folha, Estado de S. Paulo. Agora, este dinheiro não é para a imprensa, é para outras coisas”, afirmou.

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