Saúde

Anvisa diz que análise de vacinas contra a Covid-19 será técnica: "pouco importa de onde vem"

Anvisa diz que análise de vacinas contra a Covid-19 será técnica: "pouco importa de onde vem"

Por Da Redação

Anvisa diz que análise de vacinas contra a Covid-19 será técnica: "pouco importa de onde vem"ilustrativa/Freepik

A direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, nesta quarta-feira (21/10), que o critério de avaliação das vacinas que estão sendo desenvolvidas contra o novo coronavírus será técnico. Segundo o órgão, serão adotados parâmetros científicos, independentemente de qual laboratório produz ou país de origem.


O presidente da agência, Antônio Barra, declarou que não cabe ao órgão adiantar posições ou análises sobre as vacinas, nem apresentar previsões de quando o imunizante estará disponível para a população. Ele explicou que a responsabilidade da Anvisa é examinar os pedidos de registro e as informações científicas apresentadas para embasá-los.


“A ação que esta agência tem no caso concreto dos protocolos vacinais é de aferição do desenvolvimento garantindo ao final do processo a qualidade, segurança e eficácia. A Anvisa não participa de compra feita pelo governo de medicamento ou insumo. As políticas públicas são do MS. Para nós pouco importa de onde vem a vacina. Nosso dever é fornecer a resposta se produtos induzem ou não à imunidade e se vai combater o coronavírus”, esclareceu.


A diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, também explicou que a agência está avaliando os pedidos que chegam relacionados à Covid-19, mantendo as exigências dos protocolos. "Nossos técnicos avaliam se aquela fábrica está funcionando e que nessa vacina, independentemente de sua origem, seja produzida dentro de boas práticas de fabricação”, disse.


As declarações foram dadas após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rebater a fala do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e afirmar que o governo federal não vai adquirir doses da vacina CoronaVac, desevolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan. 


Pazuello havia dito que seria feito um acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina, através de uma medida provisória.  


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