Aglomeração e tumulto marcam início do velório de Maradona na Casa Rosada

Muita confusão entre milhares de pessoas que esperavam para entrar na Casa Rosada, sede do governo argentino, às 6h desta quinta-feira (26/11), quando as portas do edifício histórico se abriram para receber os fãs de Diego Armando Maradona. O ex-jogador morreu na quarta (25/11), após não resistir a uma parada cardiorrespiratória.

Segundo publicação da Folha de São Paulo, as tentativas de manter o distanciamento social por conta da pandemia do coronavírus e a organização da entrada dos admiradores fracassaram logo de cara. Havia grades de metal para tentar conter o volume de gente, mas elas eram constantemente derrubadas, porque alguns queriam passar adiante dos outros.

Ainda de acordo com o jornal, muitos desses fãs haviam passado a noite entre o Obelisco e a Praça de Maio, onde foram realizadas as homenagens na quarta, e vários estavam embriagados. Com bastante esforço, seguranças conseguiam convencer que alguns pelo menos colocassem a camiseta e a máscara antes de entrar no recinto. Houve empurrões.

A Folha informou, ainda, que na fila, ainda do lado de fora, havia momentos de cantoria, choro, pessoas que chegavam abraçadas, famílias e pais com filhos. Do lado de dentro, o caixão com o corpo de Maradona estava ao ar livre no salão interno, fechado e coberto com uma camiseta da Argentina de número 10. As pessoas passavam diante dele e gritavam: "Obrigada, Diego", "Você é Deus", além de jogarem camisetas, terços e outros objetos.

Pouco antes de abrirem as portas para a multidão que já estava na Praça de Maio desde o dia anterior, a família do ídolo se despediu dele numa cerimônia privada, à qual os jornalistas não tiveram acesso.

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