Temer vira réu pela sexta vez por organização criminosa e embaraço à investigação

Temer vira réu pela sexta vez por organização criminosa e embaraço à investigação

Por Da Redação.

Temer vira réu pela sexta vez por organização criminosa e embaraço à investigaçãoUol

Pela sexta vez, o ex-presidente Michel Temer (MDB) se tornou réu, após a Justiça Federal do Distrito Federal aceitar uma denúncia contra ele. Temer responderá por formação de organização criminosa e embaraço à investigação.

Na denúncia recebida pela Justiça em maio deste ano, Temer é acusado de ter instigado o empresário Joesley Batista (do grupo J&F), a pagar vantagens indevidas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ). De acordo com o Uol, Além de Temer, viraram réus os ex-ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia).

Conversas entre Temer e Josley foram reveladas em 2017 e  fizeram parte do acordo de delação premiada de executivos do grupo J&F, Um frase dita pelo ex-presidente durante um encontro gravado pelo empresário ficou conhecida e viralizou na Internet: “tem que manter isso aí, viu?”, disse ele, ao afirmar que estaria tentando manter uma boa relação com Cunha, preso na época.

Para o Ministério Público, a conversa indica que Temer dava permissão a pagamentos de propina para Cunha. O juiz responsável pela decisão, Marcos Vinícius Reis Bastos, ordena que a ação tramite dentro de outra ação penal, em que outros oito membros do MDB também são processados. São eles: os ex-deputados Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures; o advogado José Yunes; o ex-policial militar João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel Lima; os supostos operadores de propinas Altair Alves Pinto e Sidney Norberto Szabo, além do doleiro Lúcio Funaro.

Em março de 2018, Temer passou quatro dias preso e foi solto no dia 25 de março. Temer também responde a outras cinco ações. Duas na Operação Lava Jato no Rio, relacionadas à empresa Eletronuclear e a obras na usina nuclear de Angra 3; uma na Justiça Federal de São Paulo sobre suspeitas de lavagem de dinheiro com a reforma de imóvel de Maristela Temer, filha do ex-presidente; duas na Justiça Federal do DF – uma relativa ao caso do “homem da mala”, quando o ex-deputado Rocha Loures foi filmada recebendo mala com R$ 500 mil das mãos do executivo da JBS Ricardo Saud, e outra sobre o decreto dos portos, que teria favorecido empresas.

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