Equipe do Aratu On é hostilizada por bolsonaristas em campana no quartel da Mouraria
Local já foi abandonado após ação da polícia de finalizar as manifestações
A gestora de Mídias Sociais do Aratu On, Carla Galrão, recebeu xingamentos de bolsonaristas que estavam acampados em frente ao quartel do exército localizado no bairro da Mouraria. Nesta segunda-feira (9/1), a polícia cumpriu a determinação do ministro Alexandre de Moraes e conseguiu desocupar a área.
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A profissional passou pelo local enquanto acontecia a desocupação e fez imagens do movimento. Mesmo sem pedir nenhum tipo de entrevista, um grupo passou a chamá-la de "fascista" e criticar a imprensa.
"Eles vieram colocando o dedo na minha cara, me criticando. Eu tentava dizer que nem sequer era repórter, apenas fazia imagens gerais, mas não me ouviam, só gritavam que eu era fascista", lembra.
Nas imagens é possível ver que alguns puxam seu braço e tentam segurá-la. Em parte do vídeo, um dos manifestantes reclama: "ficamos aqui 65 dias e a imprensa não veio aqui, porque vocês são fascistas."
A situação só foi acalmada quando um dos agentes da Polícia Militar (PM) se aproximou da gestora.
Equipe do Aratu On é hostilizada por bolsonaristas em campana no quartel da Mouraria. Saiba mais: https://t.co/fwUzUZZ7KM pic.twitter.com/8402KDmFcC
— Aratu On (@aratuonline) January 9, 2023
ATENTADO TERRORISTA
Milhares de bolsonaristas radicais furaram bloqueios policiais e invadiram o prédio do Congresso Nacional na tarde deste domingo (8/1), em Brasília. Eles já vinham marchando, escoltados pela Polícia Militar, até chegar ao local, e depois também entraram no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em vídeos, é possível ver alguns deles quebrando vidraças do Salão Nobre, entrando no Congresso e quebrando cadeiras e outros móveis.
DENÚNCIAS
Nesta segunda-feira (9/1), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que a pasta criou o e-mail "denuncia@mj.gov.br" para receber informações sobre atentados ocorridos em Brasília.
Neste domingo, após os atos que destruíram as sedes dos três Poderes da República, Dino já havia afirmado em nota que "não haverá conivência com o crime e que todos os responsáveis responderão na forma da lei".
Um perfil no Instagram, o @contragolpebrasil, também está tentando identificar alguns dos criminosos que invadiram a praça dos Três Poderes. Até o momento, a página já denunciou mais de 150 pessoas e está com 799 mil seguidores.
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