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Polícia do Haiti anuncia morte de suspeitos pelo assassinato do presidente; "seriam estrangeiros e falam espanhol e inglês"

O ministro da Cultura, Pradel Henriquez, disse que os suspeitos do assassinato são estrangeiros, falam espanhol e inglês, mas não forneceram detalhes sobre sua nacionalidade ou identidade.

Por Da Redação

Polícia do Haiti anuncia morte de suspeitos pelo assassinato do presidente; "seriam estrangeiros e falam espanhol e inglês"reprodução/vídeo

Quatro supostos assassinos do presidente do Haiti, Jovenel Moise, foram mortos na noite de quarta-feira (7/7) em confronto com agentes da Polícia Nacional, e dois outros foram presos, anunciou o diretor-geral da corporação, Léon Charles.


Ele afirmou ainda que três policiais, que tinham sido capturados pelo grupo, foram libertados. "Quatro suspeitos foram mortos, dois foram detidos e estão sob o nosso controle Três policiais que tinham sido feitos reféns foram libertados", afirmou Charles.


Segundo o secretário da Comunicação, Frantz Exantus, eles foram detidos pela polícia após intenso tiroteio em Pelerin, onde fica a residência de Moise.


O ministro da Cultura, Pradel Henriquez, disse que os suspeitos do assassinato são estrangeiros, falam espanhol e inglês, mas não forneceram detalhes sobre sua nacionalidade ou identidade.


O primeiro-ministro interino, Claude Joseph, afirmou que a situação de segurança no país está "sob controle", acrescentando que o relatório sobre a morte de Moise foi concluído e que o seu corpo foi transferido para um necrotério na capital.


Em relação ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, Joseph assegurou que ela está "fora de perigo", depois de ter sido transferida para um hospital em Miami, nos Estados Unidos.


Ele informou que conversou com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, com quem discutiu a situação política no país, especialmente a organização das eleições presidenciais e legislativas, marcadas para 26 de setembro.


O presidente haitiano, Jovenel Moise, foi assassinado nessa quarta-feira (7) em casa, o que ameaça desestabilizar ainda mais o país das Caraíbas, que já enfrenta uma crise política e de segurança. De acordo com o  juiz de paz encarregado do laudo pericial, o político levou 12 tiros durante o atentado que o matou


O juiz Carl Henry Destin disse ao jornal "Le Nouvelliste" que os disparos que atingiram o presidente foram feitos por armas de grosso calibe e também por uma arma 9 milímetros.


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