Sem pagamento de salário, transporte e 13º, funcionários de terceirizada da Embasa fazem protesto
Sem pagamento de salário, transporte e 13º, funcionários de terceirizada da Embasa fazem protesto
Por Da Redação.
Funcionários que trabalham para uma empresa que presta serviços para a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) promoveram um protesto na manhã desta sexta-feira (10/7), em frente à sede da estatal no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, para denunciar atraso salarial.
O grupo alega que parte salário de maio, o pagamento do mês de junho, assim como o transporte, alimentação e primeira parcela do 13º salário não foram realizados. Os profissionais trabalham para a Vipac Segurança, que já mantém contrato com a Embasa há seis anos e ganhou uma nova licitação há cerca de um mês. Os vencimentos de maio, além de parciais, não tinham justificativas prévias por parte da empresa, segundo eles.
O Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia informou ao Aratu On que há problemas envolvendo ainda o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o recolhimento de Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além na distribuição de uniformes. Assim como, segundo a categoria, mais de 70% dos funcionários estão com o curso de reciclagem vencida.
Cerca de 200 funcionários participam do ato no CAB, mantendo a distância recomendada pelas autoridades de saúde para evitar a disseminação do novo coronavírus. O Aratu On entrou em contato com a Embasa e com a Vipac, mas não obteve respostas até a publicação desta matéria. A Embasa informou por meio de nota que a Empresa VIPAC Segurança e Vigilância LTDA mantém, até a presente data, as condições legais exigidas na habilitação da licitação e vem apresentando todas as certidões de regularidade relativas às obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Como a empresa tem até o 5º dia útil do mês para pagar o salário, o atraso ocorrido foi notificado pela Embasa, determinando a regularização imediata da situação, sob pena das sanções previstas em contrato, segundo a nota.
"Com relação ao fardamento, como a empresa venceu uma licitação recente e foi celebrado novo contrato, foi concedido prazo para reposição do vestuário. No tocante aos cursos de reciclagem, a VIPAC expôs a dificuldade devido ao fechamento das escolas, em função da pandemia." alegou a Embasa.
Funcionários terceirizados da Embasa fazem protesto em frente a sede do órgão no CAB. pic.twitter.com/GQrodWqmYk
— Aratu On (@aratuonline) July 10, 2020
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