"Vendo nudes": conheça a jovem brasileira que fatura até R$ 6 mil por mês com fotos íntimas
Uma vida tradicional nunca foi a “praia” de Mayara Meyer. Iniciou e largou a faculdade, abriu um “hotelzinho” para cães, em São Paulo… mas logo percebeu o que não queria para a sua vida: ter rotina. Hoje, aos 23 anos, vende nudes. E fatura até R$ 6 mil por mês com as fotos.
Uma vida tradicional nunca foi a “praia” de Mayara Meyer. Iniciou e largou a faculdade, abriu um “hotelzinho” para cães, em São Paulo… mas logo percebeu o que não queria para a sua vida: ter rotina. Hoje, aos 23 anos, vende nudes. E fatura até R$ 6 mil por mês com as fotos.
A ideia, segundo a jovem nascida em Taubaté, no interior paulista, surgiu quando se mudou para a região da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, há cerca de um ano. “Vim sem nada, sem emprego e pensei: ‘preciso fazer alguma coisa’”, contou ao Aratu On. Foi aí que se lembrou de uma amiga virtual que vendia fotos íntimas e gostou do fato de ganhar dinheiro apertando apenas um botão – uma “realização”, segundo ela.
Essa amiga, contudo, utilizava uma plataforma que detinha parte da renda, o que não agradou Mayara. Decidiu, então, trabalhar por conta própria desde outubro de 2018, contando com a ajuda do ex-namorado e de amigos. “Já tinha uns 15 mil seguidores no Instagram e coloquei: ‘estou vendendo nudes’. Fiz umas fotos caseiras, mesmo. Algumas pessoas foram perguntando, mas só ‘bombou’ depois de um tempo”.
A iniciativa teve alguns imprevistos. A jovem teve duas contas canceladas na rede social, por causa do nudismo, e precisou mudar a estratégia. “Agora deixo só meu número (WhatsApp) e envio fotos censuradas para o interessado. Caso queira, mando os nudes sem tarja depois do pagamento”. Hoje, ela conta com mais de 76 mil seguidores em seu perfil no Instagram e atende, em média, 50 clientes por mês, que lhe garantem um faturamento mínimo de aproximadamente R$ 4 mil.
“Toda a minha renda vem do meu trabalho. Moro só com meu cachorro, Boris, pago todas as minhas contas, não passo ‘sufoco’ e, em breve, comprarei um carro”, disse, determinada. May – como também é chamada – relembrou algumas propostas que recebeu… e recusou.
Fotos: reprodução/Instagram
“Já me ofereceram apartamento, carro, R$ 18 mil para passar duas horas comigo… Mas não é isso que eu faço. Eu vendo minhas fotos. ‘Ponto’”, esclarece a jovem, ciente do preconceito envolvido. “Muita gente acha que eu sou ‘prostituta de luxo’, só porque faço isso, mas há tantas mulheres, modelos, que vendem fotos nuas para revistas, por exemplo, e não são taxadas assim. A questão é que ninguém intermedia o que eu faço”. Revela, ainda, que algumas agências de moda já a procuraram, mas ela não cogita mexer com sua liberdade, pois gosta de “fazer as coisas sozinha”.
Em relação ao preconceito, demonstra “tirar de letra”. “Não ligo. Quero ser feliz”, destacando que recebe apoio da mãe, irmãos, avó e tia. A mãe dela, Carla Michele Peixoto, inclusive, comentou o trabalho da filha em vídeo publicado no canal de May no YouTube.
“Quando ela trancou a faculdade foi um choque, mas aprendo muito com a minha filha. Ela sempre foi assim, de pensar na felicidade dela primeiro. […] Quando me falou das fotos, fiquei chateada, mas, se compram, parabéns pra ela. Ela faz o que a deixa feliz”, fala Carla, no vídeo.
COMO FUNCIONA
Mayara trabalha com pacotes – ou ‘packs’, como chama – de fotos que variam de R$ 100 (sete arquivos) a R$ 450 (50 arquivos) e topa negociar. Para isso, ela tem um estoque de imagens. Em nenhuma, afirma, exibe a vagina. “Tem um teor sutil”, avalia a jovem, cuja preferência são as fotos ao ar livre, em alguma cachoeira. Todo o conteúdo é negociado e enviado via WhatsApp.
Imagem gentilmente cedida ao Aratu On
O profissionalismo não impediu que alguns nudes “vazassem” nas redes sociais. Porém, o que poderia prejudicá-la teve efeito reverso e May se tornou mais conhecida, atraindo novos clientes. Seu maior público é composto por homens brasileiros que moram no exterior. “Teve uma mulher que me pediu, uma vez, mas 99% são homens”, disse.
Ela citou, ainda, uma história inusitada envolvendo um fetiche: “certa vez, um cara me ofereceu dinheiro para que eu o xingasse [em conversa de texto]. Pensei ‘ah, vamos lá’, e ganhei quase mil reais, dele, nesse mês, só para ficar xingando”.
Imagens gentilmente cedidas ao Aratu On
PROJETO À PARTE
Além das fotos, May se dedica a uma iniciativa especial: o Projeto Caixa Pet (@projetocaixapet), criado por ela, em 2015, para ajudar animais de rua e encaminhá-los para adoção. A renda é recolhida através de caixas físicas ou “vaquinhas” virtuais.
Quando perguntada se alguma parte do que arrecada com os nudes é destinada ao projeto, a jovem garante que “não mistura as coisas”, e fala sobre seus planos futuros nesse trabalho, no mínimo, criativo: “Tem dado certo e estou prosperando. Sei que não é uma atividade que vai durar para sempre. Vou para uma época, mas não agora”.
Você pode acompanhar Mayara pelo Instagram @cogumays e solicitar informações sobre a venda de nudes pelo telefone (11) 9 9655-2063.
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