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Vendas do varejo baiano voltam a crescer e tem desempenho melhor que o nacional em fevereiro

Venda de automóveis cresceu pela primeira vez depois de um ano, mas lojas de materiais de construção tiveram queda de rendimento

Por Da Redação

Vendas do varejo baiano voltam a crescer e tem desempenho melhor que o nacional em fevereiroJefferson Peixoto/Secom PMS

As vendas do varejo na Bahia voltaram a crescer em feverreio. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mês registrou alta de 1,6% em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. 


Esse foi o primeiro resultado positivo após sucessivas quedas desde novembro. Com esse desempenho, o volume de vendas na Bahia já se encontra praticamente no patamar registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia, com uma discreta variação negativa (-0,1%) no acumulando entre março de 2020 e fevereiro de 2021. 


Além disso, o resultado baiano entre janeiro e fevereiro foi superior ao nacional, que teve aumento de 0,6%. Por outro lado, o resultado foi negativo na comparação de fevereiro/21 com fevereiro/20, mostrando queda de -5,0%. Nesse sentido, o estado teve resultado pior que o verificado no Brasil como um todo (-3,8%). 


No acumulado do ano, a Bahia registrou queda de 3,8%, enquanto a queda nacional teve média de 2,1%. O estado também se mantém em queda de 4,9% no acumulado nos últimos 12 meses, ou seja, na comparaçaõ aos 12 meses anteriores. O estado tem o terceiro pior resultado do país nesse confronto, acima apenas de Distrito Federal (-7,3%) e Ceará (-6,1%).


QUEDA


O IBGE apontou que a taxa mais negativa veio novamente nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria, que diminuíram 43,9%. Esse setor tem tido queda nas vendas desde julho de 2018.


As quedas mais sentidas, entretanto, foram na vendas dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-10,8%), por ser o setor de maior peso na estrutura do varejo baiano, por isso teve a principal influência no resultado geral, e do segmento de tecidos vestuário e calçados (-27,9%).


Em fevereiro, seis das oito atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, em relação a fevereiro de 2020.  Os dois únicos segmentos que mostraram resultados positivos foram, mais uma vez, os de móveis e eletrodomésticos (26,5%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.


VAREJO AMPLIADO


Em fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano apresentou crescimento frente a janeiro, de 4,4%. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.


Esse também foi o primeiro resultado positivo após três meses de queda e, com isso, o estado ficou acima do país como um todo, que teve queda de 4,1%. Frente ao mesmo mês do ano anterior, porém, as vendas do varejo amplicado na Bahia seguiram em queda (-3,3%).


No confronto com fevereiro de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o primeiro crescimento (1,5%) após um ano inteiro de quedas. Já o comércio de material de construção teve queda de 2,6%), após dois meses seguidos em alta, e apresentou o pior resultado do mês no Brasil.


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