Acusado pelo assassinato de jornalista em Itabuna vai a júri 20 anos depois do crime
Acusado pelo assassinato de jornalista em Itabuna vai a júri 20 anos depois do crime
Marcone Sarmento, um dos acusados pelo assassinato do jornalista Manoel Leal, que aconteceu em no dia 14 de janeiro de 1998, será julgado na próxima quarta-feira (22/5), pelo Tribunal do Júri da comarca de Salvador. Leal foi o fundador do jornal de Itabuna A Região, e usava o veículo de comunicação para fazer denúncias de irregularidades praticadas pelo prefeito da cidade na época, Fernando Gomes.
O jornalista foi vítima de uma emboscada, e acabou sendo executado com seis tiros na porta de casa. Após o crime, Marcone Sarmento chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), como um dos autores do homicídio, mas foi absolvido em 2005. Depois da decisão, o MPE recorreu da decisão, e o Tribunal de Justiça acatou a manifestação.
Além de Sarmento, outras duas pessoas também foram julgadas por participação no crime: o policial Mozart Brasil, que foi condenado a 18 anos de prisão, e outro homem, que foi absolvida por falta de provas. Familiares de Manoel Leal acreditam que o ex prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, foi o mandante do assassinato.