Nova explosão em mesquita no Afeganistão deixa ao menos 100 mortos; mais de 140 pessoas ficaram feridas
Em uma rede social, a missão das Nações Unidas descreveu o atentado como parte de um "padrão perturbador de violência" no país da Ásia Central.
Ao menos 100 pessoas morreram após uma explosão nesta sexta-feira (8/10) em uma mesquita na cidade de Kunduz, no Norte do Afeganistão. A informação foi divulgada pela missão das Nações Unidas no país.
De acordo com levantamento da agência de notícias AFP junto a médicos que trabalham no local, mais de 140 pessoas também ficaram feridas. O chefe regional do Talibã para assuntos de cultura e informação em Kunduz, Matiullah Rohani, afirmou, sem dar mais detalhes, que a explosão se tratou de um ataque suicida.
Em uma rede social, a missão das Nações Unidas descreveu o atentado como parte de um "padrão perturbador de violência" no país da Ásia Central. "A equipe da ONU está profundamente preocupada", dizia a mensagem.
"Nesta tarde [manhã no horário de Brasília] houve uma explosão em uma mesquita de nossos compatriotas xiitas que causou várias mortes e ferimentos", disse Zabihullah Muhajid, porta-voz do grupo fundamentalista Talibã, que retomou o poder no país em agosto.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram vários corpos perto do local. A explosão ocorreu durante a oração do meio-dia que, às sextas-feiras, reúne um grupo ainda maior de muçulmanos nas mesquitas, já que o dia é sagrado para os seguidores do islã.
Muçulmanos xiitas compõem de 10% a 15% da população afegã, que é majoritariamente sunita, segundo estimativas do Escritório de Liberdade Religiosa Internacional (EUA). Uma minoria de 0,3% é formada por cristãos, hindus e sikhs.
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