Israel destrói distrito de Gaza e bombardeia igreja ortodoxa com refugiados dentro
Desde o começo dos ataques, 3.785 palestinos foram mortos, entre eles, mais de 1,5 mil crianças, de acordo com autoridades palestinas
Um ataque de Israel destruiu um distrito inteiro do Norte de Gaza na manhã desta sexta-feira (20/10), após o governo israelita dar às famílias palestinas um aviso de meia hora para fugirem. Além de destroçar casas e prédios, as bombas atingiram uma igreja cristã ortodoxa em que refugiados estavam abrigados. Segundo repórteres da Reuters, o Estado israelense dá indícios de que um comando para invadir Gaza era esperado em breve.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu aos norte-americanos, em um discurso televisionado, autorização para gastar bilhões de dólares a mais para ajudar Israel a combater o Hamas que, segundo ele, tem o objetivo de "aniquilar" a democracia de Israel.
Israel está determinado a acabar com o grupo islâmico Hamas, que governa Gaza, depois que militares atravessaram a fronteira que cerca a Faixa de Gaza no dia 7 de outubro e vitimaram 1,4 mil pessoas.
"Vocês veem Gaza agora à distância, em breve a verão de dentro. O comando virá", disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, às tropas reunidas na fronteira com Gaza nesta quinta-feira (19).
Israel tem bombardeado Gaza com ataques aéreos desde 7 de outubro, e colocou os 2,3 milhões de habitantes do território sob um cerco total, proibindo até mesmo o envio de alimentos, combustível e suprimentos médicos. Desde o começo dos ataques, 3.785 palestinos foram mortos, entre eles, mais de 1,5 mil crianças, de acordo com autoridades palestinas. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que mais de um milhão de pessoas ficaram desabrigadas na Palestina.
Na semana anterior, Israel deu 24 horas para que todos os civis que deixassem o norte da Faixa de Gaza, que inclui a Cidade de Gaza. Essa porção do território palestino abriga mais de 1 milhão de pessoas. Muitos moradores ainda não saíram, pois temem perder tudo, e afirmam que não têm lugar seguro para ir, já o sul também está sendo atacado.
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