Doença contagiosa rara gera alerta em 27 Estados nos Estados Unidos; saiba qual é
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país diz que não há tratamento comprovado e seguro para a doença.
Mais de 200 pessoas em 27 unidades federativas dos Estados Unidos estão sendo rastreadas por possíveis infecções raras de varíola dos macacos, segundo autoridades de saúde do país.
Elas temem que as pessoas possam ter entrado em contato com um homem do Texas que levou a doença da Nigéria para os EUA no início de julho. Até o momento, nenhum novo caso foi encontrado.
O homem, que é considerado o primeiro caso de varíola dos macacos no país desde 2003, foi levado ao hospital, mas está em condições estáveis. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) diz estar preocupado com os passageiros que estavam a bordo de dois voos em que o homem infectado estava. Passageiros e tripulantes podem ter sido expostos à doença, segundo o órgão.
Ele voou de Lagos, na Nigéria, para Atlanta, nos EUA, em 9 de julho, antes de embarcar para Dallas, onde foi hospitalizado, segundo o CDC. O órgão disse que está trabalhando com as companhias aéreas para avaliar "os riscos potenciais para aqueles que podem ter tido contato próximo com o viajante".
No entanto, acrescentou que as chances de a doença ter se espalhado no avião são baixas porque os passageiros atualmente precisam usar máscaras faciais. Um porta-voz do CDC disse à BBC que estava "trabalhando com departamentos de saúde locais e estaduais para fazer o acompanhamento de indivíduos que podem ter sido expostos à varíola dos macacos".
"O risco para o público em geral é considerado baixo", disse o porta-voz, acrescentando que nenhuma das 200 pessoas que eles monitoravam era considerada de "alto risco".
SINTOMAS
A maioria dos casos do vírus é leve, às vezes semelhante à catapora, e desaparece por conta própria em poucas semanas. No entanto, a varíola dos macacos às vezes pode ser mais grave: um em cada cem casos pode ser mortal, de acordo com o CDC.
O CDC diz que não há tratamento comprovado e seguro para a doença. Mas a agência lembra que a vacina contra a varíola já foi usada para controlar surtos anteriores, como o ocorrido nos Estados Unidos em 2003.
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