Sob crise política, Boris Johnson anuncia renúncia ao cargo de premier britânico
A mais recente crise foi iniciada após o governo mudar as versões sobre o conhecimento por parte do primeiro-ministro acerca dessas denúncias de abuso sexual.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, acaba de renunciar ao cargo, atendendo aos pedidos de ministros e parlamentares do Partido Conservador. A informação foi publicada pela Agência Brasil.
"O processo de escolha do novo líder deve começar agora", disse Johnson à porta do número 10 da Downing Street, a residência oficial do governo. "E hoje eu nomeei um gabinete, como farei, até que um novo líder esteja no cargo."
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve renunciar nesta quinta-feira (7/7) ao posto de líder do Partido Conservador, mas ele pretende continuar como primeiro-ministro até sua sucessão, segundo a BBC apurou. A informação foi publicada, nesta manhã, pelo Uol.
De acordo com o Uol, a crise política que levou à decisão de renúncia foi desencadeada pela nomeação pelo ex-primeiro-ministro do aliado e parlamentar Chris Pincher, do Partido Conservador, para um cargo no governo, mesmo após ser informado de uma queixa contra Pincher por assédio sexual.
A mais recente crise foi iniciada após o governo mudar as versões sobre o conhecimento por parte do primeiro-ministro acerca dessas denúncias de abuso sexual.
Ainda de acordo com o site, nos últimos dias, ele tem enfrentado uma rebelião interna em seu governo, com aliados próximos favoráveis à sua renúncia. Mas até aqui estava resistindo a deixar o cargo. Johnson disse aos parlamentares que não seria correto "se afastar" em meio a pressões econômicas e à guerra na Ucrânia.
A queda de Johnson foi precedida pela renúncia de dois dos ministros mais importantes do governo: Sajid Javid (Saúde) e Rishi Sunak (Finanças). Ambos são nomes fortes para suceder Johnson. Em seguida, dezenas de assessores deixaram o cargo no governo.
O Uol informou, também,que a crise atual se soma a outras enfrentadas por Johnson. Esses episódios ocorrem menos de um mês depois que o primeiro-ministro enfrentou uma moção de desconfiança em que 41% dos parlamentares de seu próprio partido votaram contra ele.
Aquela tentativa de removê-lo do cargo ocorreu em decorrência das fotos e evidências de reuniões e comemorações na sede do governo que vieram à tona enquanto o resto do país estava confinado em razão das restrições impostas pelo próprio governo de Johnson durante a pandemia de Covid-19.
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