Wagner delimita janeiro para anunciar seu vice na chapa para eleição ao Governo e minimiza pesquisas que colocam Neto à frente
Internamente, o partido trabalha para que o vice de Wagner seja do PP. Contudo, o Progressistas diz publicamente que, no momento, o único cenário discutido é a candidatura atual vice-governador, João Leão
Por Matheus Caldas.
Pré-candidato ao Governo da Bahia, o senador Jaques Wagner (PT) definiu janeiro como o mês para poder anunciar quem será o vice na sua chapa. Ele cumpre agenda nesta segunda-feira (6/12) em Ilhéus, a 311 km de Salvador, ao lado de autoridades e do governador Rui Costa (PT).
“A negociação principal eu entendo que já foi feita, de que a gente vai se manter unido com o grupo político que nos trouxe até aqui, e acho que vai ampliar. Agora, as posições na chapa não foram definitivamente discutidas. Isso deve acontecer provavelmente até janeiro, que é quando acho que é um bom tempo pra se decidir”, afirmou, em entrevista à TV Aratu.
Internamente, o partido trabalha para que o vice de Wagner seja do PP, segundo apurou o Aratu On. Contudo, o Progressistas diz publicamente que, no momento, o único cenário discutido é a candidatura atual vice-governador, João Leão.
Na última quinta-feira (2/12), quando questionado sobre o tema, o deputado federal Cacá Leão – filho de João Leão – reiterou a informação. “O PP só trabalha com o nome do vice-governador João Leão pra compor a chapa em 22”, afirmou à reportagem. Ele, contudo, pontuou que os impasses só serão resolvidos com diálogo. “Só tem essa solução”, ponderou.
Dentro da cúpula petista, as análises seguem. A avaliação interna é que, como Cacá e João Leão não podem se candidatar, o partido precisa apresentar um nome que seja consenso dentro da base.
Como já foi vice-governador nos dois mandatos de Rui Costa (PT), João Leão não pode se candidatar novamente ao mesmo posto. E isto, segundo a legislação eleitoral, atinge diretamente Cacá Leão, na chamada inelegibilidade reflexa", que atinge parentes até o segundo grau, caso dos filhos, enteados (parentesco por afinidade), cônjuges, irmãos e avós.
ELEIÇÃO
Wagner também minimizou os efeitos das pesquisas que colocam ACM Neto (DEM) à sua frente. “Eu vou continuar dizendo que pesquisa quantitativa há tanto tempo da eleição vale muito pouco, porque o povo não está ligado até agora. O povo vai se ligar 60 dias antes das eleições”, comentou.
Apesar dos resultados, ele pontua que os eleitores dão mais importância à eleição presidencial. Neste sentido, quando tem o nome vinculado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador empata tecnicamente com o ex-prefeito de Salvador.
“Eu acho que as quantitativas, a exemplo do que aconteceu comigo em 2006 e Rui Costa em 2014, pra mim não vale muito. A gente tem feito pesquisas qualitativas. E, mesmo na quantitativa, a pesquisa real é a que bota os presidentes, porque o povo dá mais importância à eleição a presidente”, concluiu.
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