"Dança das cadeiras" na Prefeitura de Salvador: PDT pode herdar Secult e indicar novo nome para Semop; entenda
Andrea Mendonça deve, finalmente, assumir a pasta de Cultura e Turismo (Secult) no lugar do presidente em exercício do Vitória, Fábio Mota. Alexandre Lordêllo pode ser indicado para a Ordem Pública (Semop)
O secretariado do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), pode ter duas novidades na próxima semana. As mudanças devem ser protagonizadas pelo PDT, partido com maior representação partidária na Prefeitura.
O Aratu On apurou que Andrea Mendonça pode, finalmente, assumir a pasta de Cultura e Turismo (Secult) no lugar do presidente em exercício do Vitória, Fábio Mota, que, mesmo sem data definida para desocupar a cadeira no Palácio Thomé de Souza, vai ajudar na coordenação da campanha de ACM Neto (UB) para governador.
Além disto, a sigla pode realizar uma troca na Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), pasta da qual é detentora do espaço. Nesta articulação, pode haver a substituição de Omar Gordilho pelo advogado Alessandro Lordêllo. Desta forma, Gordilho deve deixar de acumular as funções de presidente da Limpurb e secretário.
As modificações devem ser sacramentadas em reunião na próxima semana com presença Bruno Reis e de lideranças do PDT. A data do debate ainda não está definida.
Lordêllo é assessor jurídico de Félix em Brasília, onde o dirigente ocupa a cadeira de deputado federal. Fora do mandato do pedetista, ele trabalhou por 10 anos em escritórios de advocadia com o ex-ministro da Justiça, Torquato Jardim, e com José Eduardo Alckmin, primo do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Além de Limpurb, Semop e, agora, ao que tudo indica, Secult, o PDT deve ficar com cinco dos principais espaços disponíveis no Palácio Thomé de Souza. A legenda tem, ainda, a vice-prefeita Ana Paula Matos, e o secretário municipal de Saúde (SMS), Décio Martins.
Por outro lado, a sigla não tem mais cargo indicado na Secretaria de Governo (Segov). Antes também ocupada por Ana Paula, a pasta está sob tutela de Júlio Fon Simões, que, apesar de ser nome de confiança da vice-prefeita, é considerado um quadro técnico.
A Semop estava sem representação partidária após saída de Marise Chastinet, nome ligado ao MDB. Os emedebistas deixaram a base de apoio a Bruno Reis e ACM Neto para emplacar o presidente da Câmara soteropolitana, Geraldo Jr., como vice do pré-candidato petista ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
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