Davi Brito é alvo do MP-BA por suspeita de uso indevido de doações

Segundo o MP-BA, Davi Brito usa a campanha “Ação na Rua” como fachada para benefício pessoal

Por Da Redação.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação contra o ex-campeão do Big Brother Brasil 24, Davi Brito, por suspeitas de irregularidades no projeto social “Ação na Rua”, iniciativa do influenciador voltada à arrecadação de doações via PIX para a distribuição de cestas básicas.

Davi Brito é alvo do MP-BA por suspeita de uso indevido de doações via PIX.Foto: @daviooficialll

Segundo o MP, o uso da imagem pública de Davi para impulsionar a campanha levanta questionamentos sobre a legalidade da ação, especialmente diante da ausência de histórico comprovado de atuação social e da falta de estrutura formal do projeto.

“Trata-se de uma pessoa sem histórico de atuação social, e há suspeitas de que esteja utilizando sua influência digital para arrecadar fundos de forma irregular, sem comprovar estrutura, sem prestação de contas, e sem registro em órgãos de fiscalização social”, diz o órgão.

Investigação 

A principal linha da investigação aponta que a campanha pode estar servindo como fachada para benefício pessoal. Entre os possíveis crimes estão, lavagem de dinheiro, fraude financeira e arrecadação indevida, utilizando chaves PIX vinculadas a pessoa física ou empresas sem CNPJ ativo no setor filantrópico.

“Ele teve grande exposição na mídia, venceu o BBB e faturou cerca de R$ 3 milhões. Agora, dois anos depois, busca apoio financeiro popular de maneira emocional e pouco transparente”, completa o MP.

Davi se manifestou nas redes sociais de forma irônica ao comentar a investigação. “A ação vai acontecer. E se o Ministério Público quiser o CNPJ, estou à disposição para apresentar. O projeto é para ajudar o povo, não a mim”, escreveu.

Davi Brito debocha de denúncia do MP-BA.Foto: redes sociais | @daviooficialll

Vale lembrar que o influenciador já havia sido alvo de críticas anteriormente, ao pedir doações em sua conta pessoal para ajudar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. À época, surgiram contradições quanto ao uso dos recursos arrecadados, incluindo passagens aéreas que, segundo ele, teriam sido doadas, mas que posteriormente alegou ter pago com o dinheiro da vaquinha.

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