Interior

MP Federal cobra investigação de violência policial em comunidade quilombola na Bahia

Dois membros da comunidade Quilombo da Gamboa sofreram agressões por agentes policiais

Por Mateus Xavier

MP Federal cobra investigação de violência policial em comunidade quilombola na Bahia
O governo da Bahia e a corregedoria da Polícia Militar receberam um ofício com um pedido de investigação contra 40 policiais, durante um suposto cumprimento de mandado de reintegração de posse emitido pela Justiça Estadual. O suposto caso de "violência policial" aconteceu na comunidade Quilombo da Gamboa, situada na Ilha de Tinharé, em Cairu, na Bahia, no dia 24 de novembro.

Segundo nota, a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) tiveram acesso a imagens que revelam excessos cometidos pelos agentes policiais durante a abordagem de um dos moradores.


“As imagens mostram o momento em que um membro do quilombo é atingido por um golpe desferido por policial militar, sem qualquer justificativa plausível, enquanto outro aguardava rendido”, diz o ofício. A mãe do agredido, ao presenciar a violência contra o filho, precisou ser socorrida a um hospital, falecendo dias depois.


Diante dos graves desdobramentos do episódio, que culminou com a morte de uma pessoa, os órgãos pediram que o Poder Público adote medidas estruturais imediatas, capazes de conter ou minimizar os episódios de violência contra comunidades tradicionais na Bahia. Os órgãos pedem, ainda, uma investigação sobre o episódio de violência policial, com responsabilização dos envolvidos, tanto no âmbito administrativo quanto no criminal.


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O ofício foi encaminhado à Governadoria do Estado da Bahia, à Secretaria de Segurança Pública, ao Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (GEOSP) do Ministério Público do Estado da Bahia, à Superintendência de Prevenção à Violência (SPREV) da Secretaria da Segurança Pública e à Corregedoria da Polícia Militar da Bahia. As instituições aguardam um posicionamento das autoridades em um prazo de até dez dias.


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