Interior

Veja quem são os policiais acusados de usar estrutura da Polícia Civil para tráfico e outros crimes na Bahia

Na terceira fase desta operação, que foi realizada em junho 2021, o delegado, os policiais e o empresário foram presos e e logo em seguida soltos pela justiça  de primeira instância no mês de março.

Por Da Redação

Veja quem são os policiais acusados de usar estrutura da Polícia Civil para tráfico e outros crimes na Bahia  Créditos da foto: Alberto Maraux/divulgação

Quatro policiais civis e um empresário investigados no âmbito "Operação Casmurro" foram presos novamente por decisão cautelar da Segunda Turma Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, informou nesta quarta-feira (13/4) o Ministério Público da Bahia. O grupo é alvo das autoridades por um esquema de tráfico na Chapada Diamatina.


Os presos são o delegado Marcus Alessandro de Oliveira Araújo, os investigadores Roberval Ferreira Leite, Edivan Ferreira do Rosário e Alcione de Oliveira Marques, e o empresário Cristiano Maciel Rocha.


CONFIRA, ABAIXO, A FOTO DE TRÊS DOS CINCO SUSPEITOS. NA ORDEM, ESTÃO: CRISTIANO, EDIVAN E ALCIONE:


O novo pedido foi realizado pelo Ministério Público estadual e já foi atendido por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 2ª e 3ª Promotorias de Justiça de Seabra. 


Na terceira fase da operação, que foi realizada em junho 2021, o delegado, os policiais e o empresário foram presos e e, logo em seguida, soltos pela Justiça de primeira instância no mês de março de 2022.


Na nova decisão, o TJ levou em conta a denúncia do MP de que os acusados criaram complexa estrutura na 13ª Coordenadoria Regional de Interior da Polícia Civil do Estada da Bahia (Coorpin/Seabra) para os crimes. 


De acodo com o MP, o grupo "valia da própria Coordenação e dos Serviços de Inteligência da Coordenadoria e da Delegacia de Territorial de Seabra, estrategicamente montada a partir do acesso privilegiado de informações e investigações em curso no âmbito da Polícia Civil local”, para objetivar a obtenção de vantagens ilícitas. 


A denúncia acrescenta que “a partir de informações privilegiadas de investigações, e valendo da estrutura estatal, os denunciados buscaram acobertar e garantir o sucesso das atividades criminosas, notadamente de produção e comercialização de drogas ilícitas e de crimes contra o patrimônio público”.


Ainda conforme a denúncia, “os investigados agiam dolosamente para evitar a descoberta dos crimes cometidos, sinalizando publicamente a aparência de que suas atuações eram probas e regulares”.


RESUMO DO CASO 


Investigações realizadas pela Polícia Civil descobriram, em junho de 2020, uma grande plantação de maconha que foi localizada no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas. A investigação expôs que os traficantes, junto com os policiais e o empresário, intermediaram a ação. 


Foi estabelecida uma propina de R$ 220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada. Os policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para Salvador. 


LEIA MAIS: Município baiano é o terceiro que mais desmatou a Mata Atlântica no Brasil entre 2019 e 2020


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