Município baiano é o terceiro que mais desmatou a Mata Atlântica no Brasil entre 2019 e 2020
A Bahia aparece novamente em sexto lugar, com Cotegipe, que desmatou 273 hectares, e em nono, com Encruzilhada, com 175 hectares.
Dos 3.429 municípios que compõem a Mata Atlântica brasileira, 439 (15%) desmataram o bioma entre 2019 e 2020 – somando 13.053 hectares desflorestados. O município de Wanderley, a 740 km de Salvador, é o terceiro que mais desmatou essa área verde em todo o país, o correspondente a aproximadamente um campo de futebol por dia.
Outros 83 municípios baianos aparecem na lista. No ranking das dez cidades que mais destruíram a cobertura vegetal, apenas os estados de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul aparecem. Os dados são do Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, estudo realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica com a cooperação do o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, unidade vinculada ao Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (INPE/MCTI).
Em primeiro lugar na lista negativa está Bonito, no Mato Grosso do Sul, com 416 hectares. Em seguida vêm Águas Vermelhas (MG), com 369 hectares desflorestados, e Wanderley (BA), com 350. Em cada um desses três municípios o ritmo do desmatamento foi o correspondente a mais de um campo de futebol de por dia. A Bahia aparece novamente em sexto lugar, com Cotegipe, que desmatou 273 hectares, e em nono, com Encruzilhada, com 175 hectares.
Os dados nacionais e por estado foram divulgados em maio no Atlas da Mata Atlântica, mostrando que o desmatamento entre 2019 e 2020 nos 17 estados que compõem o bioma caiu 9% em relação ao observado no período anterior. Por outro lado, em relação a 2017-2018, quando foi atingido o menor valor da série histórica (11.399 hectares), houve um crescimento de 14%.
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