Servidores da Prefeitura de Araci que falaram de colegas "veados" no WhatsApp perdem o emprego na Bahia
Foram retirados dos cargos o diretor administrativo, assessora de educação, a diretora geral, e a assessora de gabinete da Estrutura Administrativa da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte.
Após a enorme repercussão do caso, a Prefeitura de Araci, a 220 km de Salvador, pubicou, nesta última quarta-feira (21/7), no Diário Oficial do Município, a exoneração de quatro servidores envolvidos na denúncia de homofobia dentro da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte.
"Informamos a todos que os servidores envolvidos com a denúncia de falas e ações que descumprem os preceitos éticos da administração pública foram exonerados de suas respectivas funções", diz a Prefeitura, em nota. Ainda de acordo com a administração do município, os fatos denunciados ainda estão sendo investigados.
Foram retirados dos cargos o diretor administrativo, assessora de educação, a diretora geral, e a assessora de gabinete da Estrutura Administrativa da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte.
O caso veio à tona depois que áudios e prints de uma conversa com teor homofóbico em um "grupo secreto" no WhatsApp vazaram e viralizaram nas redes sociais. Nas conversas, uma servidora pede a outro que pare de enviar novos funcionários LGBTQIA+ para o setor em que ela trabalha.
A situação foi exposta por um influenciador digital da cidade, Adelmo Leal. [...] Vou deixar registrado no meu perfil, se a gente nos calar, é pior. Hablo mesmo. Homofobia é crime, e eu quero que isso chegue ao máximo de pessoas. Espero que tomem uma providência cabível sobre essa situação. Nós, LGBTQIA+, merecemos respeito".
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