Polêmica: estudantes que cursam medicina no exterior são cadastrados para vacinação contra Covid-19 em Alagoinhas; "é só um cadastro"
A decisão causou polêmica entre os moradores do município, a 124 Km de Salvador, que questionaram a abertura do cadastro para vacinação deste público.
ilustrativaA prefeitura da cidade de Alagoinhas, a 124 km de Salvador, anunciou através das redes sociais, na segunda-feira (5/7), o início do cadastramento de um novo grupo com prioridade de vacinação contra a Covid-19. Serão beneficiados, estudantes que cursam medicina em outros países.
O cadastramento, feito na Central de Imunização do município das 8h às 12h, está aberto entre os dias 6 e 8 de julho. No entanto, a decisão causou polêmica entre alguns moradores, que questionaram sobre os critérios adotados na indicação deste público.
Ao Aratu On, a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde informou que os estudantes de medicina não estão incluídos nos grupos prioritários de vacinação e a decisão da prefeitura de realizar um cadastramento foi uma recomendação do governo do estado da Bahia.
“Existe um mapeamento que precisou ser feito por recomendação do governo do estado. Inclusive, Alagoinhas é um dos municípios que mais estão atrasados na vacinação desse público porque são estudantes de outros países que não estão conseguindo voltar para as instituições porque não estão vacinados e nós adiamos essa vacinação por não ser contemplado pelo CIB (Comissão Intergestores Bipartite)”, explicou.
“Só que não existe nenhuma previsão de vacinação, é apenas um mapeamento exatamente como está no card do instagram. O card foi lançado com a palavra cadastramento em caixa alta. O português está claro. É um cadastro”, concluiu.
A assessoria comunicou, ainda, que emitirá uma nota no site da Prefeitura de Alagoinhas esclarecendo as motivações para o cadastro de estudantes de medicina brasileiros que estudam fora do país.
Em contato com o Aratu On, a assessoria da prefeitura de Alagoinhas informou que o cadastramento segue orientação da secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) disse que não realiza esse tipo de monitoramento.
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